sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Comentários sobre a música Jet lag

Este mês chega às lojas, inclusive do Brasil, o quarto álbum
do
Simple Plan, intitulado "Get Your Heart On!".


O CD conta com participações especiais, como Rivers Cuomo,
Alex Gaskarth, Natasha Bedingfield
e a cantora francesa, Marie Mai.Natasha e Marie cantam na faixa Jet Lag, já disponível como single.


A música ganhou duas versões, tendo um videoclipe com cada uma das cantoras.Cd maravilhoso não paro de escutar.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Eu Queria Ter a Sua Vida

Embora não seja surpresa nenhuma a saudável inveja de Dave, é de se estranhar que o outro o inveje também. Na visão de Mitch, uma casa bonita, uma esposa amorosa e a segurança de um emprego estável são algo desejável, que ele nunca conseguiu. Ambos se veem desejando secretamente a vida um do ou outro, e a mágica acontece. Dali para a frente suas vidas não serão mais as mesmas. Literalmente.
Mitch (Ryan Reynolds, de Lanterna Verde) é solteiro, não tem problemas com garotas, mora num apartamento bacana e faz o que quer com seu tempo. Quem não gostaria de uma vida como essa? Seu grande amigo Dave, é claro, adoraria. Ambos se conhecem desde pequenos, mas seguiram rumos diferentes na vida. Ao contrário do amigo, Dave concluiu a faculdade, casou-se e tem três filhos. Sua vida se resume a muito trabalho e pouco lazer, entre fraldas em casa e processos no escritório. Uma vida nada invejável, se comparada à toda curtição de que Mitch goza.
A dupla é a força motriz do filme, já que o roteiro em si não se sustenta muito bem. As piadas são clichês, as cenas são exageradas e os personagens não têm história. Eles estão ali como se criados do nada. Bem, foi o caso. Ainda assim é possível rir gostosa e relaxadamente com as situações vividas. Embora algumas cenas tenham sido finalizadas de forma um tanto grotestca um excesso desnecessário os dois mantêm a história viva, circulando, e ao público, interessado em suas desventuras. Acompanhamos tudo de perto, atentos, e nos comprazemos com seus infortúnios e sucessos, simultanemente. 
Com um roteiro que não chega a ser exatamente original, Eu Queria Ter a Sua Vida consegue surpreender. Dos mesmos roteiristas de Se Beber, Não Case! Parte 2 (Jon Lucas e Scott Moore), o filme é um longa de comédia, mas com aquele pífio fundo moral tão característico das comédias românticas do cinemão. E não seria injusto chamar este filme de "comédia romântica para homens". A trama está mais centrada na vida de Dave do que na de Mitch, o que pode ser uma mensagem do diretor David Dobkin sobre a manutenção dos valores familiares tradicionais contra o hedonismo que assola os homens no século XXI. Ou pode ser apenas porque um personagem que não trabalha, não precisa de dinheiro, é bonito e não tem maiores dramas existenciais seja simplesmente raso demais para merecer metade do filme. O fato é que, profundo ou não, Ryan Reynolds consegue dar o tom certo à sua interpretação, ainda que, assim como seu personagem, fique em segundo plano frente o trabalho fantástico de Jason Bateman (de Quero Matar Meu Chefe). 
A dupla é a força motriz do filme, já que o roteiro em si não se sustenta muito bem. As piadas são clichês, as cenas são exageradas e os personagens não têm história. Eles estão ali como se criados do nada. Bem, foi o caso. Ainda assim é possível rir gostosa e relaxadamente com as situações vividas. Embora algumas cenas tenham sido finalizadas de forma um tanto grotestca um excesso desnecessário os dois mantêm a história viva, circulando, e ao público, interessado em suas desventuras. Acompanhamos tudo de perto, atentos, e nos comprazemos com seus infortúnios e sucessos, simultanemente. 

Este é um filme para ser visto a dois, ou a quatro, ou até mais. Não vai fazer você rolar de rir, mas vai provocar belas discussões em família. E, afinal, quão bom é um filme que nos põe a conversar, em vez de nos manter calados? Prepare os argumentos, o filme vai começar.


 

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Velozes & Furiosos 5 - Operação Rio

Dirigido por Justin Lin( diretor americano-taiwanês. Ganhou fama internacional dirigindo o famoso UCLA Film School.
Lin nasceu em Taipei e cresceu em Orange County, Califórnia. Sua estréia como diretor foi em Better Luck Tomorrow que causou grande histeria aos fãs e aos críticos. Embora seu trabalho seguinte Annapolis tenha recebido críticas diversificadas a vendagem em DVD, ultrapassou 1,3 milhões de cópias e ficou na lista dos 10 DVDs mais bem vendidos dos Estados Unidos.
Logo após, foi lançado nos cinemas da América do Norte The Fast and the Furious: Tokyo Drift em 16 de junho de 2006, mas não obteve grande êxito. Dentre os trabalhos mais notáveis destaca-se o filme The Break-Up de 2006 que rendeu 158 milhões de dólares.
Seu último trabalho, foi um filme independente chamado Finishing the Game, que é uma paródia do último filme de Bruce Lee, Game of Death.  Sua estréia foi no "Festival de Sundance" em 2007), o mesmo que derrapou com Velozes & Furiosos - Desafio em Tóquio,Velozes & Furiosos 4, o quinto filme da série chega nos cinemas com o peso de algumas polêmicas a respeito do uso da cidade como cenário de uma "realidade" que incomodou parte da crítica e convidados, que tiveram a chance de assistir Velozes & Furiosos 5 - Operação Rio antes do público.  mas voltou a acelerar bonito com
De fato, algumas situações, envolvendo a politica de segurança da cidade podem pegar mal se o espectador, imbuído de um louvável sentimento patriótico, mergulhar no universo do filme esquecendo que é uma obra de ficção. Ainda assim, se ele nem se tocar desta parte, mas se ligar nos aspectos geográficos, novamente o longa pode incomodar porque várias licenças foram tomadas e pelas mais variadas razões.

Assim, é importante frisar que os cinéfilos, de carteirinha ou não, são massacrados com centenas, milhares de filmes ao longo de suas vidas, retratando cidades ao redor do mundo, que podem também ter sido "modificadas". Aliás, vale o registro de que o Brasil já foi retratado - e durante um bom tempo - como um lugar onde índios e animais selvagens andavam pelas ruas em diversas produções. Portanto, arranhar a nossa imagem parece ser coisa de cinema. Será que é para todos?

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A vida é como uma sala de espectáculos; entra-se,: Rio de Janeiro, cidade maravilhosa?

A vida é como uma sala de espectáculos; entra-se,: Rio de Janeiro, cidade maravilhosa?

Nova Iguaçu (Rio de Janeiro)

Realmente gosto de Nova Iguaçu (o nome Iguaçu em tupi-guarani significa "grande quantidade de água" ou "água grande", numa referência ao Rio Iguaçu, o mais volumoso da região) é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Situa-se na região da Baixada Fluminense e faz parte da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Localiza-se a uma altitude de 25 metros. A população estimada para 2008 foi de 865.089 habitantes.
Antes dos portugueses chegarem ao Rio de Janeiro (em 1503), os índios Jacutingas já habitavam a margem ocidental do rio Iguaçu. Esses índios ajudaram os franceses quando eles chegaram à região.
Em torno de 1565, após a expulsão dos franceses da Baía de Guanabara, a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro foi fundada. Havia, àquela época, intensa pirataria promovida por corsários franceses, ingleses e holandeses no litoral da colônia.
Em 1575, o então governador da capitania do Rio de Janeiro, Antônio Salema, reuniu um exército português apoiado por uma tropa de índios catequizados, com o objetivo de exterminar o domínio franco-tamoio que já durava vinte anos no litoral norte da capitania. Temendo perder seus territórios, os índios tamoios, ainda aliados aos franceses, foram praticamente dizimados por conta da insurreição, denominada Guerra de Cabo Frio. As tropas vencedoras exterminaram aproximadamente 500 indígenas, escravizando outros 1500. Foram condenados à forca dois franceses, um inglês e o pajé tupinambá. Não obstante, as tropas adentraram o sertão incendiando aldeias e matando outros milhares de tamoios. A Guerra de Cabo Frio resultou na completa expulsão dos franceses da região.
No entanto, outros piratas europeus, principalmente ingleses e holandeses continuaram a piratear o pau-brasil, causando mortes desumanas e que se provaram inúteis, uma vez que a ausência de colonização no litoral fluminense continuou a proporcionar lucro aos corsários europeus. Não houve interesse da metrópole em colonizar a região do Cabo Frio após este massacre, entretanto os colonizadores decidiram povoar o Recôncavo Fluminense. Começaram a se fixar às margens dos grandes rios, em especial os rios Iguaçu, Meriti, Sarapuí, Saracuruna, Jaguaré, Pilar e os vales dos rios Marapicu, Jacutinga, Mantiqueira e Inhomirim.
Ainda em 1575, o capitão-mor Belchior Azeredo construiu uma ermida em louvor a Santo Antônio, no sopé de uma colina a 750 metros da maior curva do Rio Santo Antônio (homenagem ao santo), atual Rio Sarapuí, em terras jacutingas. A construção, erguida em taipa, foi determinante para que Belchior Azeredo conquistasse as terras dos índios jacutingas em forma de sesmaria, através do governador Cristóvão de Barros, batizando-as como Engenho Santo Antônio da Aldeia dos Jacutingas. O capitão-mor ainda concedeu a si mesmo uma sesmaria próxima ao rio Majé, onde construiu um engenho (Coordenadas: 22º45'38" S ; 43º23'23" O). Nas décadas posteriores, a pequena ermida (capela) foi alçada à categoria de capela colada, de capela curada e finalmente de igreja matriz (freguesia), e neste local permaneceu por mais de 130 anos, até a década de 1700.
Uma vez que a ocupação da bacia dos rios Iguaçu, Sarapuí e Meriti foi efetivada, o que ocorreu a partir do final do século XVI, as tradicionais trilhas indígenas viraram estradas. Uma delas, a longa trilha dos indígenas jacutingas, foi transformada na Estrada Geral, que ligava a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Marapicu (atual Marapicu) à Freguesia de Santo Antônio da Aldeia dos Jacutingas (atual Belford Roxo, próximo à fábrica da Bayer). O leito da Estrada Real hoje é ocupado pela RJ-105. A velha ponte sobre o Sarapuí era o ponto de junção entre a Estrada Geral e a Estrada Real (ex Avenida Automóvel Clube, cujo nome atual mudou de nome para Martin Luther King Jr. A Estrada Real seguia em direção à freguesia da Candelária passando antes pelo território da Freguesia de São João do Orago do Rio Merity, do porto da Pavuna, de Inhaúma e da Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação do Irajá.
Nova Iguaçu.Estes caminhos constituíram, por longo tempo, a melhor opção terrestre para adentrar o recôncavo fluminense, já que o acesso era difícil devido à grande quantidade de pântanos e de rios caudalosos e de considerável largura que eram obstáculos naturais. Para estabelecer a rota da Estrada Real, foram considerados os melhores pontos para a transposição dos rios Meriti e Sarapuí, observando locais onde estes rios formavam vaus.
A colonização da região exigia rotas para o escoamento da produção dos engenhos. Inicialmente, isso foi possível graças às vias fluviais, quando os rios serviam de estradas, uma vez que as trilhas indígenas (e as estradas derivadas delas) eram rústicas e os rios eram o modo mais fácil de adentrar no recôncavo fluminense para a sua colonização.

Duque de Caxias (Estado do Rio de Janeiro)

Duque de Caxias é um município brasileiro integrante da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. E situado na Baixada Fluminense. Possui uma população estimada em 855 046 habitantes (IBGE/2010).
A cidade deve seu nome ao patrono do Exército Brasileiro, Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, nascido na região em 1803.
HistóriaO povoamento da região data do século XVI, quando foram doadas sesmarias da Capitania do Rio de Janeiro. Em 1568, Brás Cubas, provedor da Fazenda Real e das capitanias de São Vicente e Santo Amaro recebeu, em doação de sesmaria, 3.000 braças de terras de testada para o mar e 9.000 braças de terras de fundo para o rio Meriti, ou mais propriamente "Miriti", cortando o piaçabal da aldeia Jacotinga. Outro dos agraciados foi Cristóvão Monteiro que recebeu terras às margens do rio Iguaçu. A atividade econômica que ensejou a ocupação do local foi a de cultivo da cana-de-açúcar. O milho, o feijão e o arroz tornaram-se, também, importantes produtos auxiliares durante esse período.
Nos séculos XVII e XVIII, a divisão administrativa de Iguaçu (na ortografia arcaica Iguassú, hoje município de Nova Iguaçu) seguia critérios eclesiásticos, ou seja, a igreja matriz assumia a responsabilidade jurídica e religiosa, administrando as capelas secundárias: as freguesias. Sendo assim, Pilar, Meriti, Estrela e Jacutinga, áreas que atualmente ocupam parte do território de Duque de Caxias, pertenciam à Iguaçu. A região tornou-se importante ponto de passagem das riquezas vindas do interior: o ouro das Minas Gerais, descoberto no momento de crise da lavoura açucareira, e o café do Vale do Paraíba Fluminense, que representou cerca de 70% de toda a economia brasileira nessa época.
Sendo os caminhos em terra firme poucos, precários e perigosos, nada mais natural que o transporte fosse feito através dos rios, onde estes existissem. Os rios não faltavam na região e, integrados com a baía de Guanabara, faziam do local um ponto de união entre esta e os caminhos que subiam a serra em direção ao interior. O Porto da Estrela foi o marco mais importante deste período. À sua volta, cresceu um arraial que no século XIX foi transformado em município.
Apesar da decadência da mineração, a região manteve-se ainda como ponto de descanso e abastecimento de tropeiros, como local de transbordo e trânsito de mercadorias. Até o século XIX, o progresso local foi notável. Entretanto, a impiedosa devastação das matas trouxe, como resultado, a obstrução dos rios e conseqüente transbordamento, o que favoreceu a formação de pântanos. Das águas paradas e poluídas surgiram mosquitos transmissores de terríveis febres.
Muitos fugiram do local que, praticamente, ficou inabitável. As terras antes salubres e férteis, cobriram-se de vegetação própria dos mangues. Em 1850, a situação era de verdadeira calamidade, pois as epidemias surgiram, obrigando senhores de engenho a fugir para locais mais seguros. As propriedades foram sendo abandonadas. A situação era de grande penúria e assim permaneceria ainda por algumas décadas.
Com a implantação do transporte ferroviário, a situação piorou consideravelmente. A estrada de Ferro D. Pedro II ligou a capital do Império ao atual município de Queimados. A produção do Vale do Paraíba passou a ser escoada por esta via, os rios e o transporte terrestre deixaram progressivamente de serem usados e os portos fluviais perderam importância. A região iguassuana entra em franca decadência.
Com a abolição dos escravos em 1888, aconteceram vários transformações na vida econômica e social da Baixada Fluminense. As obras de saneamento foram abandonadas, houve um atraso nas condições propícias à saúde e várias enfermidades surgiram. Entre elas, a malária e a doença de Chagas.
No governo de Nilo Peçanha, Meriti teve uma tímida melhoria na área do saneamento básico, contando, inclusive, com a chegada da água, em 1916, na atual Praça do Pacificador. Mas somente no governo de Getúlio Vargas, que criou a Comissão de Saneamento da Baixada Fluminense, a região avançou. Até 1945, mais de seis mil quilômetros de rios foram limpos, retirando dos seus leitos 45 milhões de metros cúbicos de terra. Com este trabalho, os rios deixaram de ser criadouros de mosquito, diminuindo em muito o número de doenças na região.
Quando a ferrovia atingiu o vale de Meriti, a região começou a sofrer os efeitos da expansão urbana da Cidade do Rio de Janeiro. Com a inauguração da The Rio de Janeiro Northern Railway, em 23 de abril de 1886, a região ficou definitivamente ligada ao antigo Distrito Federal e com a inauguração de novas estações, em 1911, pela Estrada de Ferro Leopoldina multiplicaram-se as viagens, bem como o número de passageiros em Gramacho, São Bento, Actura (Campos Elísios), Primavera e Saracuruna.
Entretanto, apesar dessa recuperação que a ferrovia trouxera, a Baixada continuava sofrendo com a falta de saneamento, fator de estancamento de seu progresso.
No início do século XX, as terras da Baixada serviam para aliviar as pressões demográficas da cidade do Rio de Janeiro, os dados estatísticos revelam que em 1910, a população era de oitocentas pessoas em Meriti, passando em 1920, para 2920. O rápido crescimento populacional provocou o fracionamento e loteamento das antigas propriedades rurais, naquele momento, improdutivas.
Apenas em 1924 instalou-se a primeira rede elétrica no município. Com a abertura da Rodovia Rio-Petrópolis (hoje rodovia Washington Luís) em 1928, Meriti voltou a prosperar. Inúmeras empresas compraram terrenos e se instalaram na região devido à proximidade com o Rio de Janeiro.
O processo de emancipação da cidade esteve relacionado à formação de um grupo que organizou a "União Popular Caxiense" (UPC): jornalistas, médicos e políticos locais. Em 1940, foi criada a comissão pró-emancipação: Sylvio Goulart, Rufino Gomes, Amadeu Lanzeloti, Joaquim Linhares, José Basílio, Carlos Fraga e Antônio Moreira. A reação do governo foi imediata e os manifestantes foram presos.
Na década de 1940, o governo federal promoveu a limpeza de mais de seis mil quilômetros de rios e construiu mais de 200 pontes na Baixada Fluminense.
O grande crescimento pelo qual passava Meriti levou o deputado federal Manuel Reis a propor a criação do distrito de Caxias. Em 14 de março de 1931, através do ato do interventor Plínio de Castro Casado, foi criado, pelo Decreto Estadual Nº 2.559, o distrito de Caxias, com sede na antiga Estação de Meriti, pertencente ao então município de Nova Iguaçu. Em 31 de dezembro de 1943, através do Decreto-Lei 1.055, elevou-se à categoria de município recebendo o nome de Duque de Caxias. Já a comarca de Duque de Caxias foi criada pelo Decreto-Lei nº 1.056, no mesmo dia, mês e ano.
Com a emancipação, o município recebeu grande incentivo em sua economia. Várias pessoas, oriundas principalmente da Região Nordeste do Brasil, chegavam ao Rio de Janeiro em busca de trabalho e estabeleciam residência em Duque de Caxias.
O Poder Executivo foi instalado oficialmente em 1º de janeiro de 1944, quando o interventor federal Ernani do Amaral Peixoto designou para responder pelo expediente da prefeitura o contabilista Homero Lara. Outras nove pessoas foram designadas posteriormente para o mesmo cargo.
O primeiro prefeito eleito foi Gastão Glicério de Gouveia Reis, que administrou a cidade de setembro de 1947 a dezembro de 1950. Depois dele vieram também, pelo voto direto, respectivamente, Braulino de Matos Reis, Francisco Correa, Adolpho David, Joaquim Tenório Cavalcante e Moacir Rodrigues do Carmo.
As eleições foram interrompidas com a decretação de Duque de Caxias como Área de Segurança Nacional pelo regime militar em 1971, tendo tomado posse o presidente da Câmara Francisco Estácio da Silva. A partir daí, por vezes contra a vontade das lideranças políticas e populares da região, foram eleitos prefeitos pela chamada ditadura militar o general Carlos Marciano de Medeiros, os coronéis Renato Moreira da Fonseca, Américo Gomes de Barros Filho e o ex-deputado Hydekel de Freitas Lima.
O município conquistou, depois de muita movimentação de lideranças políticas, empresariais, sindicais e comunitárias, a sua autonomia em 1985, tendo sido eleitos daquele ano em diante Juberlan de Oliveira, Hydekel de Freitas Lima (em 1990 deixou o cargo para assumir uma cadeira no Senado Federal), José Carlos Lacerda (vice-prefeito de Hydekel, tomou posse após sua renúncia), Moacyr Rodrigues do Carmo, José Camilo Zito dos Santos Filho e Washington Reis de Oliveira, sendo que o penúltimo retornou à prefeitura em 2009.
Geografia
O município limita-se ao norte com Petrópolis e Miguel Pereira; ao leste, com a baía da Guanabara e Magé; ao sul, com a cidade do Rio de Janeiro, e, a oeste, com São João de Meriti, Belford Roxo e Nova Iguaçu. Caxias possui clima quente, porém, os 3º e 4º distritos (Imbariê e Xerém) têm temperatura amena em virtude da área verde e da proximidade da Serra dos Órgãos.
O rio Meriti separa o município de Duque de Caxias da cidade do Rio de Janeiro e o Rio Iguaçu delimita Duque de Caxias de Nova Iguaçu. Já o Rio Sarapuí faz a divisão entre o 1º e o 2º distrito e o Rio Saracuruna separa o 2º do 3º distrito.






São Gonçalo (Rio de Janeiro)

São Gonçalo é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Localiza-se a 22º49'37" de latitude sul e 43º03'14" de longitude oeste, a uma altitude de 19 metros. Sua população em 2010 era de 999 901[3], sendo a segunda cidade mais populosa do estado, depois da capital. Integra a Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
HistóriaEm 6 de abril de 1579, o nobre Gonçalo Gonçalves recebia do Governador da Capitania do Rio de Janeiro a sesmaria localizada às margens do rio Imboaçu, e teria o dever de construir uma capela e um povoado no período de três anos. Ele construiu uma capela com o santo de sua devoção - São Gonçalo D'Amarante. Contudo, esta data é imprecisa, sendo alvo de debates entre historiadores da cidade.
Presume-se que o local tenha sido onde hoje está a Igreja Matriz de São Gonçalo, no bairro Zé Garoto. A praça Stephanea de Carvalho (popularmente conhecida como Praça do Zé garoto) seria o Marco-Zero da cidade, pois a vila de São Gonçalo existia onde agora está o bairro homônimo.
Nos seus inícios, no século XVI, a região onde está São Gonçalo era habitada pelos índios Tamoios, na região de Itaoca. Seu desmembramento, iniciado no final do século XVI, foi efetuado pelos jesuítas que, no começo do século XVII, instalaram uma fazenda na área conhecida como Colubandê, às margens da atual rodovia RJ-104. A sede da fazenda foi preservada e hoje é sede do batalhão de polícia florestal da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Em 1646, foi alçada à categoria de paróquia, já que, segundo registros da época, a localidade-sede ocupava uma área de 52 km², com aproximadamente seis mil habitantes, sendo transformada em freguesia. Visando a facilidade de comunicação, a sede da sesmaria foi posteriormente transferida para as margens do Rio Imboaçu, onde foi construída uma segunda capela, monumento atualmente restaurado. O conjunto de marcos históricos remanescentes do século XVII inclui a fazenda Nossa Senhora da Boa Esperança, em Ipiíba, e a propriedade do capitão Miguel Frias de Vasconcelos, no Engenho Pequeno. A capela de São João, Porto do Gradim, e a Fazenda da Luz, em Itaoca, são lembranças de um passado colonial em São Gonçalo.
Em 1860, 30 engenhos já estavam exportando através dos portos de Guaxindiba, Boaçu, Porto Velho, e Pontal de São Gonçalo. Dessa época, as fazendas do Engenho Novo e Jacaré (1800), ambas de propriedade do Barão de São Gonçalo, o Cemitério de Pachecos (1842) e a propriedade do Conde de Baurepaire Rohan, na Covanca (1820), são os elementos mais importantes. São Gonçalo contava até o século XX com cerca de 12 portos que exportavam produtos do Estado para a Corte.
Em 22 de setembro de 1890, o Distrito de São Gonçalo é emancipado politicamente e desmembrado de Niterói, através do decreto estadual nº 124. Em 1892, o decreto nº 1, de 8 de maio, suprime o município de São Gonçalo, reincorporando-o a Niterói pelo breve período de sete meses, sendo restaurado pelo decreto nº 34, de 7 de dezembro do mesmo ano. Em 1922, o decreto 1797 concede-lhe novamente foros de cidade, revogada em 1923, fazendo a cidade baixar à categoria de vila. Finalmente, em 1929, a Lei nº 2335, de 27 de dezembro, concede a categoria de cidade a todos as sedes do município.
A partir, então, do ano de 1929, o Município de São Gonçalo inicia, de forma mais tranquila, sua trajetória rumo ao progresso e ao sucesso.
Em 1943, ocorre nova divisão territorial no estado do Rio de Janeiro e desta vez, São Gonçalo perde o Distrito de Itaipu para o município de Niterói, restando-lhe apenas cinco distritos, quais sejam: São Gonçalo (sede), Ipiíba(fr,sv), Monjolo, Neves e Sete Pontes que permanecem até os dias atuais.
Neste mesmo período, nas décadas de 1940 e 1950, inicia-se a instalação, em grande escala, de grandes fábricas e indústrias em São Gonçalo. Seu parque industrial era o mais importante do Estado, o que lhe valeu o apelido de "Manchester Fluminense", pois não havia nenhum desempregado na cidade.

Geografia

O clima do Município de São Gonçalo é do tipo tropical atlântico, com chuvas de verão e inverno relativamente seco. As temperaturas variam relativamente ao longo do ano, podendo ter máximas de até 40°C no verão, ou mínimas próximas a 10°C durante o inverno. Geralmente, as temperaturas variam entre as máximas de 25°C a 35°C e as mínimas de 14°C a 24°C. Mas, no maior período do ano, ou seja, de maio a outubro a temperatura é mais amena, pois o clima é mais seco e menos quente.







Lista de municípios do Rio de Janeiro por população

Posição Município População


1 Rio de Janeiro 6 323 037

2 São Gonçalo 999 901

3 Duque de Caxias 855 046

4 Nova Iguaçu 795 212

5 Niterói 487 327

6 Belford Roxo 469 261

7 Campos dos Goytacazes 463 545

8 São João de Meriti 459 356

9 Petrópolis 296 044

10 Volta Redonda 257 996

11 Magé 228 150

12 Itaboraí 218 090

13 Macaé 206 748

14 Cabo Frio 186 222

15 Nova Friburgo 182 016

16 Barra Mansa 177 861

17 Angra dos Reis 169 270

18 Mesquita 168 403

19 Teresópolis 163 805

20 Nilópolis 157 483

21 Queimados 137 938

22 Maricá 127 519

23 Resende 119 801

24 Araruama 112 028

25 Itaguaí 109 163

26 Rio das Ostras 105 757

27 Itaperuna 95 876

28 Japeri 95 391

29 Barra do Piraí 94 855

30 São Pedro da Aldeia 88 013

31 Seropédica 78 183

32 Três Rios 77 503

33 Saquarema 74 221

34 Valença 71 894

35 Rio Bonito 55 586

36 Cachoeiras de Macacu 54 370

37 Guapimirim 51 487

38 Paracambi 47 074

39 São Francisco de Itabapoana 41 357

40 Paraíba do Sul 41 088

41 Santo Antônio de Pádua 40 569

42 Paraty 37 575

43 São Fidélis 37 553

44 Mangaratiba 36 311

45 Bom Jesus do Itabapoana 35 384

46 Casimiro de Abreu 35 373

47 Vassouras 34 439

48 São João da Barra 32 767

49 Tanguá 30 731

50 Itatiaia 28 852

51 Arraial do Cabo 27 770

52 Armação dos Búzios 27 538

53 Miracema 26 829

54 Paty do Alferes 26 381

55 Piraí 26 309

56 Bom Jardim 25 398

57 Miguel Pereira 24 647

58 Itaocara 22 902

59 Iguaba Grande 22 858

60 Pinheiral 22 724

61 Silva Jardim 21 360

62 Conceição de Macabu 21 200

63 Cordeiro 20 403

64 São José do Vale do Rio Preto 20 252

65 Quissamã 20 244

66 Cantagalo 19 826

67 Mendes 17 940

68 Porciúncula 17 771

69 Sapucaia 17 504

70 Carmo 17 439

71 Rio Claro 17 401

72 Porto Real 16 574

73 Natividade 15 077

74 Sumidouro 14 920

75 Cambuci 14 829

76 Italva 14 027

77 Carapebus 13 348

78 Engenheiro Paulo de Frontin 13 239

79 Quatis 12 831

80 Cardoso Moreira 12 540

81 Areal 11 421

82 Duas Barras 10 933

83 Santa Maria Madalena 10 321

84 Trajano de Moraes 10 281

85 Aperibé 10 215

86 Varre-Sai 9 503

87 São Sebastião do Alto 8 906

88 Rio das Flores 8 545

89 Comendador Levy Gasparian 8 183

90 Laje do Muriaé 7 491

91 São José de Ubá 7 003

92 Macuco 5 269

Rio de Janeiro, cidade maravilhosa?

O Rio de Janeiro é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Situa-se na porção leste da região Sudeste, tendo como limites os estados de Minas Gerais (norte e noroeste), Espírito Santo (nordeste) e São Paulo (sudoeste), como também o Oceano Atlântico (leste e sul). Ocupa uma área de 43.696,054 km², sendo pouco maior que a Dinamarca. Sua capital é a cidade do Rio de Janeiro. Os naturais do estado do Rio de Janeiro são chamados de fluminenses (do latim flumen, literalmente "rio"). Carioca é o gentílico da cidade do Rio de Janeiro.
Os municípios mais populosos são: Rio de Janeiro, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Belford Roxo, Niterói, São João de Meriti, Campos dos Goytacazes, Petrópolis, Volta Redonda, Magé, Itaboraí, Macaé, Mesquita, Cabo Frio, Nova Friburgo, Barra Mansa e Angra dos Reis.
Muitas cidades destacam-se devido à forte vocação turística como:Araruama, Angra dos Reis, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, São Pedro da Aldeia, Nova Friburgo, Penedo (distrito de Itatiaia), Paraty, Petrópolis, Rio das Ostras, Saquarema, Teresópolis, Sumidouro, entre outras.
O estado é formado por duas regiões morfologicamente distintas: a baixada e o planalto, que se estendem, como faixas paralelas, do litoral para o interior. Paraíba do Sul, Macaé, Guandu, Piraí, Muriaé e Carangola são os principais rios. O clima é tropical.
É representado na bandeira da Federação brasileira pela estrela Beta do Cruzeiro do Sul (β = Mimosa).



Policias?

O filme Tropa de Elite é uma obra que descreve fatos ocorridos na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro na década de 90, durante a visita que o Papa João Paulo ll realizou a Capital Carioca. Sua narrativa é intensa em sua descrição da realidade diária da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro – PMERJ, totalmente paltada em situações que, segundo o autor, baseiam-se em relatos de fatos reais, que lhe foram feitos por Policiais Militares. O personagem central da trama é um Capitão PM do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Tropa de Elite da Policia Militar carioca, considerada internacionalmente como a melhor força de Combate Urbano do Mundo. A narrativa é intensa e gira em torno do personagem central o Capitão Nascimento, que motivado pelo nascimento de seu filho resolve deixar as atividades do Batalhão, mas para isto é necessário que ele encontre um substituto que tenha os seus ideais de honra e profissionalismo. Contudo, em uma polícia permeada pela corrupção, esta busca acaba se transformando em uma missão quase impossível. Finalmente, ele encontra dois jovens Aspirantes a Oficial, que se enquadram nas características necessárias em um Policial Militar do BOPE da PM do Rio de Janeiro, estes Aspirantes, por força do destino, acabam sendo conduzidos ao Curso de Operações Especiais que é coordenado pelo Capitão Nascimento. O filme além de fazer uma crítica a corrupção da polícia carioca, também mostra a hipocrisia da classe média, representa por estudantes universitários, que criticam a violência policial, mas, no enredo do filme - que não está longe da realidade da sociedade carioca – estes mesmos estudantes, realizam o consumo e o tráfico de drogas nas festas estudantis e na própria universidade, e assim favorecendo a violência urbana carioca. Tropa de Elite é uma obra de ficção que expõem as entranhas de uma corporação policial que existe no Brasil a duzentos anos (Criada em 1808 por D. João VI). A PMERJ tem em seus quadros muitos policiais honestos e valorosos, contudo, os maus policiais existem, como em qualquer organização policial no mundo, e estes policiais corruptos é que são denunciados no filme.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Projeto e Curso de Prevenção ao Uso de Drogas

Intitulamos “droga” qualquer substância e/ou ingrediente utilizado em laboratórios, farmácias, tinturarias, etc., desde um pequeno comprimido para aliviar uma dor de cabeça ou até mesmo uma inflamação, é uma droga. Contudo, o termo é comumente empregado a produtos alucinógenos ou qualquer outra substância tóxica que leva à dependência como o cigarro, e o álcool, que por sua vez têm sido sinônimo de entorpecente.

As drogas psicoativas são substâncias naturais ou sintéticas que ao serem penetradas no organismo humano, independente da forma (ingerida, injetada, inalada ou absorvida pela pele), entram na corrente sanguínea e atingem o cérebro alterando todo seu equilíbrio, podendo levar o usuário a reações agressivas.

O que leva uma pessoa a usar drogas?

Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou agüentar situações difíceis, hábito, dependência (comum), rituais, busca por sensações de prazer, tornar (-se) calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc.

O que é droga?

Droga é qualquer substância não produzida pelo organismo e que altera o funcionamento normal do corpo. Algumas delas podem modificar a maneira como a pessoa percebe as coisas, seu modo de pensar, sentir e se comportar. Muitas dessas substâncias provocam dependência e são chamadas de psicotrópicas.

Muitas vezes, a imagem que surge ao pensar sobre drogas é aquela relacionada ás substâncias ilícitas (ilegais), como cocaína, crack, maconha, heroína. Mas muitos produtos podem ser vendidos livremente para maiores de idade, como bebidas alcoólicas, cigarro. Muitos medicamentos e alguns solventes, como cola de sapateiro, tinner, entre outras, que também são drogas.

As drogas mais consumidas por adultos e adolescentes no Brasil são as drogas legalizadas, como álcool e tabaco.



terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Objetivos para sala de Informática em 2011


OBJETIVO EDUCATIVO
TÉCNICAS ADEQUADAS


Dar os alunos numa classe numerosa ocasião de participar, quer formulando perguntas, quer formulando respostas e perguntas, ou expressando opiniões e posições.

Grupos de cochicho
Grupos de observação
Aprofundar a discussão de um tema ou problema, chegando a conclusões (consenso).
Grupos pequenos
Grupos de integração horizontal/ vertical
Desenvolver a capacidade de observação e crítica do desempenho grupal.
Grupos de verbalização e observação.
Produzir grande quantidade de idéias em prazo curto, com alto grau de originalidade e desinibição.
Tempestade cerebral
Conseguir que todos os participantes expressem sua opinião.
Pergunta circular
Estudar e analisar um tema por um pequeno grupo de especialistas ou pessoas interessadas, para ilustração dos demais.
Painel
Apresentar diversos aspectos de um mesmo tema ou problema, para fornecer informação e esclarecer conceitos.
Simpósio
Meditar coletivamente sobre um tema importante, com a ajuda de obras ou pessoas para consulta, a afim de chegar a uma tomada de posição.
Reflexão ou círculo de estudos
Enfrentar pessoas com idéias opostas para que sua confrontação surjam subsídios para orientar as opiniões do público presente.
Debate
Painel de oposição
OBJETIVO EDUCATIVO
TÉCNICAS ADEQUADAS

Desenvolver a capacidade analítica e preparar-se para saber enfrentar situações complexas. mediante o estudo coletivo de situações reais ou fictícias.
Estudo de casos
Desenvolver a empatia ou capacidade de desempenhar os papéis de outros e de analisar situações de conflito.
Dramatização (Sociodrama, Psicodrama)
Investigar diversos aspectos de um problema e colocar os resultados em comum.
Seminário
Desenvolver a capacidade de estudar um problema em equipe, de forma sistemática.
Estudo orientado em equipes
Debilitar o dogmatismo e aumentar a flexibilidade mental mediante o reconhecimento da diversidade de interpretações sobre um mesmo assunto.
Diálogos sucessivos
Aprender a trabalhar em equipe na solução de problemas.
Método de projetos
Aprender fazendo e resolvendo problemas com a intervenção de recursos humanos competentes e o benefício da discussão grupal.
Oficinas no laboratório


sábado, 29 de janeiro de 2011

UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE BAYEUX - PARAÍBA

O AMBIENTE MANGUEZAL

O Manguezal é um ecossistema costeiro, de transição entre os ambientes terrestre e marinho, característico de regiões tropicais e subtropicais, sujeito ao regime das marés. É constituído de espécies vegetais lenhosas típicas (angiospermas), além de micro e macroalgas (criptogamas), adaptadas à flutuação de salinidade e caracterizadas por colonizarem sedimentos predominantemente lodosos, com baixos teores de oxigênio (SCHAEFFER-NOVELLI, 1995). O ecossistema ocupa regiões tipicamente inundadas pela maré tais como: estuários, lagoas costeiras, baías e deltas (ALVES, 2001). No Brasil os manguezais ocorrem em quase todo o seu litoral, tendo importantes ocorrências no Nordeste, principalmente no estado do Maranhão e Bahia.

Os manguezais são ecossistemas altamente produtivos, devido ao acúmulo de substâncias alóctones e a queda e degradação de folhas e outros substratos autóctones (SCHAEFFER–NOVELLI, 1995). Esta alta produção de matéria orgânica é fundamental nos processos de reciclagem de nutrientes, que influencia a rica cadeia alimentar presente nestes ecossistemas.

Por possuir uma grande riqueza de recursos naturais, os manguezais constituem-se há tempos em áreas de grande importância para a população humana. Este ambiente, porém, vem ao longo dos anos sofrendo agressões que contribuem para a sua degradação constante e crescente, quer seja na exploração desenfreada e não planejada de seus recursos, quer seja nos aterros que vem sofrendo ou nos aportes de poluição de esgotos domésticos e industriais que recebe (ROSADO, 2006).

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO MANGUEZAL

A Educação Ambiental (EA) constitui-se numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, por meio de um processo pedagógico participativo permanente, que procura incutir no indivíduo uma consciência crítica sobe uma problemática ambiental (GUERRA & ABÍLIO, 2006), compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais.

A incorporação da questão ambiental no cotidiano das pessoas pode propiciar uma nova percepção nas relações entre o Ser Humano, Sociedade e Natureza (ABÍLIO, 2008), promover uma reavaliação de valores e atitudes na convivência coletiva e individual, assim como, reforçar a necessidade de ser e agir como cidadão na busca de soluções para problemas ambientais locais e nacionais que prejudiquem a qualidade de vida (DIAS, 2003; SATO, 2001). Nesse sentido, cabe destacar que a EA assume cada vez mais uma função transformadora, onde a coresponsabilização dos indivíduos torna-se um objetivo essencial para promover um novo tipo de desenvolvimento, o desenvolvimento sustentável (JACOBI, 2003).Este trabalho foi desenvolvido no ambiente manguezal, pelo fato do mesmo exercer uma enorme importância na manutenção do ciclo da vida ambiental e da sustentabilidade humana.

"Os manguezais são fontes de elevada produtividades biológica, comparáveis somente as boas terras de cultivos, transformando-se em habitat's potenciaispara a produção de atividades humanas como: aqüicultura,apicultura, eco-turismo e a pesca a artesanal, entre a captura do caranguejo-uçáe de mariscos responsáveis pala colocação de um terço de proteína animal consumida no Brasil." Nordi (1995)

Os mangues são enormes amortecedores que protegem os continentes das ondas e tempestades, aos fatores determinantes para defesa da manutenção do ecossistema manguezal são os benefícios indiretos, como da fundamental retenção de sentimentos continentais trazidos por rios e pelos escorrimentos pluviais, os quais contribuem significativamente para melhoria das águas, como se existisse um filtro natural para diluir as águas poluídas. Estima-se que um hectare de estuário de maré represente o equivalente a uma economia de cento e cinqüenta mil dólares nos custos do tratamento de resíduos, segundo contabilidade ambiental (NORDI, 1995).

Percebendo que a comunidade São Lourenço está localizada as margens do manguezal Bayeuxense, e por não haver uma devida preocupação dos órgãos públicos em relação a um desenvolvimento estrutural urbano-industrial, por isso o ecossistema está submetido ao desequilíbrio ambiental, devido às aglomerações residenciais, industriais, hospitalares e outros, as quais poluem o mangue sem nenhuma preocupação com a degradação e extinção de algumas espécies que ali habitam.

A norma constitucional preceituada no Art.225, § 3º (...) descreve a obrigação imposta às pessoas físicas ou jurídicas de direito público e privado quando, ao praticarem condutas ou atividades que causam lesões ao meio ambiente e especificamente ao manguezal, estarão passíveis de sofrer sanções administrativas, civis e penais (CABRAL, 2003).

E neste contexto surge à preocupação de desenvolver um trabalho pedagógico junto à comunidade São Lourenço, com isso levar o conhecimento científico para que possam refletir sobre a degradação e poluição do ambiente em que estão inseridos.

"O ecossistema manguezal está submetido a fortes estresses antrópicos, em nível crescente, causados pelo rápido e intenso processo de degradação proveniente da ocupação urbano industrial" (CABRAL, 2003, p. 37).

O uso do ecossistema manguezal deve ter como objeto principal a sua preservação, com gestão de usos múltiplos que significa o aproveitamento de recursos disponíveis oferecidos pela natureza, descobertos e utilizados pelo homem, mas não de forma irresponsável, convertendo-se em outros usos sem a devida ciência das aplicações daquele recurso e adequabilidades.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Mediunidade

A mediunidade é o nome atribuído a uma capacidade humana que permite uma comunicação entre homens e Espíritos. Ela se manifestaria [1] independente de religiões, de forma mais ou menos intensa em todos os indivíduos. Porém, usualmente apenas aqueles que apresentam num grau mais perceptível são chamados médiuns[2].
Assim, um espírito que deseja comunicar-se entra em contato com a mente do médium e, por esse meio, se comunica oralmente (psicofonia), pela escrita (psicografia), ou ainda se faz visível ao médium (vidência). Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, descreve também fenômenos de ordem física, como batidas (tiptologia), escrita direta (pneumatografia), voz direta (pneumatofonia), e ainda materializações ectoplasmáticas em que o espírito desencarnado se faz visível e até palpável aos presentes no ambiente onde ocorra o fenômeno. Outras formas de comunicação com os espíritos podem ser encontradas em O Livro dos Médiuns.
Enquanto no meio espírita utiliza-se a palavra médium para designar o indivíduo que serve de instrumento de comunicação entre os homens e espíritos, outras doutrinas e correntes filosóficas utilizam termos como clarividente, intuitivo, sensitivo. No entanto, o significado desses termos pode ser considerado por alguns com o mesmo significado, porém cada um pode ser distinguido como uma faculdade sensitiva diferente. Médium seria aquele que serve de elo entre o mundo em que vivem os espíritos (plano espiritual, quarta vertical, quarta dimensão, mundo astral...) e o mundo terreno, assim este se abre para que o espírito se utilize dele. Clarividente é aquele que tem capacidade de enxergar o plano espiritual através da "terceira visão". Intuitivo é aquele que tem capacidade de sentir a cadeia dos acontecimentos e assim prevê-los, bem como o sensitivo que também se adequaria a esta faculdade.
Na segunda metade do século XIX diversos médiuns foram levados a realizar testes que tornaram supostametne plausíveis a existência de espíritos, por exemplo as médiuns Leonora Piper e Gladys Osborne Leonard. Os resultados obtidos na época, com cada uma dessas médiuns, foram bastante convincentes. Piper foi tão famosa que chegou a ser citada na Enciclopédia Britânica de 1911 em dois verbetes[4] [5], e ainda admitida no discurso de William James publicado pela revista Science como possuidora de poderes paranormais[6] .
O neurocientista Núbor Orlando Facure diz que a mediunidade é um fenômeno fisiológico, universal comum a todas as pessoas, e que pode se manifestar de diferentes maneiras. Nos estudos que realiza, busca compreender a relação entre os núcleos de base dos automatismos psico-motores e aqueles que geram o fenômeno da mediunidade. Em entrevista dada à revista Universo Espírita (N°35, Ano 3), Facure aponta que os neurônios em espelho podem ser os responsáveis pela sintonia que permite sentirmos no lugar do outro. No entanto, Facure também diz que isso são apenas conjecturas e que atualmente não existe comprovação científica de que o fenômeno se dê dessa forma[7].
Em pesquisa realizada por Frederico Leão e Francisco Lotufo, Médicos-psiquiatra da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, constatou-se uma melhora dos aspectos clínicos e comportamentais de "650 pacientes portadores de deficiências mental e múltiplas" ao submetê-los a um tratamento espiritual realizado através de reuniões mediúnicas. Como resultado do estudo, os autores sugerem a "aplicação do modelo de prática das comunicações mediúnicas como terapias complementares"[8].
Outra importante pesquisa foi realizada pelo médico psiquiatra Alexander Moreira de Almeida, que no dia 22 de fevereiro de 2005 defendeu a tese Fenomenologia das Experiências Mediúnicas, perfil e psicopatologia de médiuns espíritas, no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP, da Faculdade de Medicina da USP. A tese pretendeu traçar um perfil de saúde mental de 115 médiuns espíritas (escolhidos aleatoriamente), na qual foram testados e entrevistados com apurados instrumentos da Psiquiatria. Na conclusão do trabalho, Almeida diz que "os médiuns estudados evidenciaram alto nível socioeducacional, baixa prevalência de transtornos psiquiátricos menores e razoável adequação social. A mediunidade provavelmente se constitui numa vivência diferente do transtorno de identidade dissociativa. A maioria teve o início de suas manifestações mediúnicas na infância, e estas, atualmente, se caracterizam por vivências de influência ou alucinatórias, que não necessariamente implicam num diagnóstico de esquizofrenia". Desta forma, constatou-se que os médiuns estudados apresentaram boa saúde mental, apesar dos sintomas de visões ou interferências de pensamentos alheios, que não são sintomas de loucura, mas outro tipo de vivência, chamada pelos espíritas de Mediunidade

Além da Vida

 Um filme maravilhoso  conta três histórias diferentes, mas interconectadas. A primeira é de um médium que não consegue se conectar emocionalmente com sua namorada. A segunda é de uma apresentadora de TV que teve uma experiência de quase-morte durante um tsunami. A terceira conta a história de dois gêmeos separados por um acidente.
“Além da Vida”, traz a assinatura (direção) de Clint Eastwood que, do alto dos seus 80 anos, vem fazendo um cinema primoroso, cheio de sentimentos e com impressionante qualidade artística.
A mais recente parceria entre o diretor Clint Eastwood e o ator Matt Damon, "Além da Vida", pode comprovar que para Eastwood, aquela história do vinho (quanto mais velho, melhor) bate. A proposta aqui do DC Ilustrado é para que o leitor assista e depois crie sua própria opinião.

Clint Eastwood, que começou nos anos 60 fazendo os chamados western spaghetti, parece decidido a seguir surpreendendo o mundo com seus temas impactantes e neste filme, protagonizado por Matt Damon, com quem já trabalhou no premiadíssimo "Invictus", o diretor mostra uma visão intimista e espiritual da comunicação com os mortos.

O diretor, em entrevista coletiva sobre “Além da Vida”, mostrou-se curioso em relação ao tema: “É algo que está presente em todas as religiões". Declarou-se também encantado com o roteiro escrito por Peter Morgan, o mesmo autor de “A Rainha”. O filme começa com imagens de um tsunami nas praias da Indonésia e traz a confluência de três histórias paralelas que têm como cenário San Francisco, Paris e Londres, com Damon como protagonista na pele de um médiunidade.