quarta-feira, 6 de abril de 2011
Nova Iguaçu (Rio de Janeiro)
Realmente gosto de Nova Iguaçu (o nome Iguaçu em tupi-guarani significa "grande quantidade de água" ou "água grande", numa referência ao Rio Iguaçu, o mais volumoso da região) é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Situa-se na região da Baixada Fluminense e faz parte da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Localiza-se a uma altitude de 25 metros. A população estimada para 2008 foi de 865.089 habitantes.
Antes dos portugueses chegarem ao Rio de Janeiro (em 1503), os índios Jacutingas já habitavam a margem ocidental do rio Iguaçu. Esses índios ajudaram os franceses quando eles chegaram à região.
Em torno de 1565, após a expulsão dos franceses da Baía de Guanabara, a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro foi fundada. Havia, àquela época, intensa pirataria promovida por corsários franceses, ingleses e holandeses no litoral da colônia.
Em 1575, o então governador da capitania do Rio de Janeiro, Antônio Salema, reuniu um exército português apoiado por uma tropa de índios catequizados, com o objetivo de exterminar o domínio franco-tamoio que já durava vinte anos no litoral norte da capitania. Temendo perder seus territórios, os índios tamoios, ainda aliados aos franceses, foram praticamente dizimados por conta da insurreição, denominada Guerra de Cabo Frio. As tropas vencedoras exterminaram aproximadamente 500 indígenas, escravizando outros 1500. Foram condenados à forca dois franceses, um inglês e o pajé tupinambá. Não obstante, as tropas adentraram o sertão incendiando aldeias e matando outros milhares de tamoios. A Guerra de Cabo Frio resultou na completa expulsão dos franceses da região.
No entanto, outros piratas europeus, principalmente ingleses e holandeses continuaram a piratear o pau-brasil, causando mortes desumanas e que se provaram inúteis, uma vez que a ausência de colonização no litoral fluminense continuou a proporcionar lucro aos corsários europeus. Não houve interesse da metrópole em colonizar a região do Cabo Frio após este massacre, entretanto os colonizadores decidiram povoar o Recôncavo Fluminense. Começaram a se fixar às margens dos grandes rios, em especial os rios Iguaçu, Meriti, Sarapuí, Saracuruna, Jaguaré, Pilar e os vales dos rios Marapicu, Jacutinga, Mantiqueira e Inhomirim.
Ainda em 1575, o capitão-mor Belchior Azeredo construiu uma ermida em louvor a Santo Antônio, no sopé de uma colina a 750 metros da maior curva do Rio Santo Antônio (homenagem ao santo), atual Rio Sarapuí, em terras jacutingas. A construção, erguida em taipa, foi determinante para que Belchior Azeredo conquistasse as terras dos índios jacutingas em forma de sesmaria, através do governador Cristóvão de Barros, batizando-as como Engenho Santo Antônio da Aldeia dos Jacutingas. O capitão-mor ainda concedeu a si mesmo uma sesmaria próxima ao rio Majé, onde construiu um engenho (Coordenadas: 22º45'38" S ; 43º23'23" O). Nas décadas posteriores, a pequena ermida (capela) foi alçada à categoria de capela colada, de capela curada e finalmente de igreja matriz (freguesia), e neste local permaneceu por mais de 130 anos, até a década de 1700.
Uma vez que a ocupação da bacia dos rios Iguaçu, Sarapuí e Meriti foi efetivada, o que ocorreu a partir do final do século XVI, as tradicionais trilhas indígenas viraram estradas. Uma delas, a longa trilha dos indígenas jacutingas, foi transformada na Estrada Geral, que ligava a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Marapicu (atual Marapicu) à Freguesia de Santo Antônio da Aldeia dos Jacutingas (atual Belford Roxo, próximo à fábrica da Bayer). O leito da Estrada Real hoje é ocupado pela RJ-105. A velha ponte sobre o Sarapuí era o ponto de junção entre a Estrada Geral e a Estrada Real (ex Avenida Automóvel Clube, cujo nome atual mudou de nome para Martin Luther King Jr. A Estrada Real seguia em direção à freguesia da Candelária passando antes pelo território da Freguesia de São João do Orago do Rio Merity, do porto da Pavuna, de Inhaúma e da Freguesia de Nossa Senhora da Apresentação do Irajá.
Nova Iguaçu.Estes caminhos constituíram, por longo tempo, a melhor opção terrestre para adentrar o recôncavo fluminense, já que o acesso era difícil devido à grande quantidade de pântanos e de rios caudalosos e de considerável largura que eram obstáculos naturais. Para estabelecer a rota da Estrada Real, foram considerados os melhores pontos para a transposição dos rios Meriti e Sarapuí, observando locais onde estes rios formavam vaus.
A colonização da região exigia rotas para o escoamento da produção dos engenhos. Inicialmente, isso foi possível graças às vias fluviais, quando os rios serviam de estradas, uma vez que as trilhas indígenas (e as estradas derivadas delas) eram rústicas e os rios eram o modo mais fácil de adentrar no recôncavo fluminense para a sua colonização.
Duque de Caxias (Estado do Rio de Janeiro)
Duque de Caxias é um município brasileiro integrante da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. E situado na Baixada Fluminense. Possui uma população estimada em 855 046 habitantes (IBGE/2010).
A cidade deve seu nome ao patrono do Exército Brasileiro, Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, nascido na região em 1803.
HistóriaO povoamento da região data do século XVI, quando foram doadas sesmarias da Capitania do Rio de Janeiro. Em 1568, Brás Cubas, provedor da Fazenda Real e das capitanias de São Vicente e Santo Amaro recebeu, em doação de sesmaria, 3.000 braças de terras de testada para o mar e 9.000 braças de terras de fundo para o rio Meriti, ou mais propriamente "Miriti", cortando o piaçabal da aldeia Jacotinga. Outro dos agraciados foi Cristóvão Monteiro que recebeu terras às margens do rio Iguaçu. A atividade econômica que ensejou a ocupação do local foi a de cultivo da cana-de-açúcar. O milho, o feijão e o arroz tornaram-se, também, importantes produtos auxiliares durante esse período.
Nos séculos XVII e XVIII, a divisão administrativa de Iguaçu (na ortografia arcaica Iguassú, hoje município de Nova Iguaçu) seguia critérios eclesiásticos, ou seja, a igreja matriz assumia a responsabilidade jurídica e religiosa, administrando as capelas secundárias: as freguesias. Sendo assim, Pilar, Meriti, Estrela e Jacutinga, áreas que atualmente ocupam parte do território de Duque de Caxias, pertenciam à Iguaçu. A região tornou-se importante ponto de passagem das riquezas vindas do interior: o ouro das Minas Gerais, descoberto no momento de crise da lavoura açucareira, e o café do Vale do Paraíba Fluminense, que representou cerca de 70% de toda a economia brasileira nessa época.
Sendo os caminhos em terra firme poucos, precários e perigosos, nada mais natural que o transporte fosse feito através dos rios, onde estes existissem. Os rios não faltavam na região e, integrados com a baía de Guanabara, faziam do local um ponto de união entre esta e os caminhos que subiam a serra em direção ao interior. O Porto da Estrela foi o marco mais importante deste período. À sua volta, cresceu um arraial que no século XIX foi transformado em município.
Apesar da decadência da mineração, a região manteve-se ainda como ponto de descanso e abastecimento de tropeiros, como local de transbordo e trânsito de mercadorias. Até o século XIX, o progresso local foi notável. Entretanto, a impiedosa devastação das matas trouxe, como resultado, a obstrução dos rios e conseqüente transbordamento, o que favoreceu a formação de pântanos. Das águas paradas e poluídas surgiram mosquitos transmissores de terríveis febres.
Muitos fugiram do local que, praticamente, ficou inabitável. As terras antes salubres e férteis, cobriram-se de vegetação própria dos mangues. Em 1850, a situação era de verdadeira calamidade, pois as epidemias surgiram, obrigando senhores de engenho a fugir para locais mais seguros. As propriedades foram sendo abandonadas. A situação era de grande penúria e assim permaneceria ainda por algumas décadas.
Com a implantação do transporte ferroviário, a situação piorou consideravelmente. A estrada de Ferro D. Pedro II ligou a capital do Império ao atual município de Queimados. A produção do Vale do Paraíba passou a ser escoada por esta via, os rios e o transporte terrestre deixaram progressivamente de serem usados e os portos fluviais perderam importância. A região iguassuana entra em franca decadência.
Com a abolição dos escravos em 1888, aconteceram vários transformações na vida econômica e social da Baixada Fluminense. As obras de saneamento foram abandonadas, houve um atraso nas condições propícias à saúde e várias enfermidades surgiram. Entre elas, a malária e a doença de Chagas.
No governo de Nilo Peçanha, Meriti teve uma tímida melhoria na área do saneamento básico, contando, inclusive, com a chegada da água, em 1916, na atual Praça do Pacificador. Mas somente no governo de Getúlio Vargas, que criou a Comissão de Saneamento da Baixada Fluminense, a região avançou. Até 1945, mais de seis mil quilômetros de rios foram limpos, retirando dos seus leitos 45 milhões de metros cúbicos de terra. Com este trabalho, os rios deixaram de ser criadouros de mosquito, diminuindo em muito o número de doenças na região.
Quando a ferrovia atingiu o vale de Meriti, a região começou a sofrer os efeitos da expansão urbana da Cidade do Rio de Janeiro. Com a inauguração da The Rio de Janeiro Northern Railway, em 23 de abril de 1886, a região ficou definitivamente ligada ao antigo Distrito Federal e com a inauguração de novas estações, em 1911, pela Estrada de Ferro Leopoldina multiplicaram-se as viagens, bem como o número de passageiros em Gramacho, São Bento, Actura (Campos Elísios), Primavera e Saracuruna.
Entretanto, apesar dessa recuperação que a ferrovia trouxera, a Baixada continuava sofrendo com a falta de saneamento, fator de estancamento de seu progresso.
No início do século XX, as terras da Baixada serviam para aliviar as pressões demográficas da cidade do Rio de Janeiro, os dados estatísticos revelam que em 1910, a população era de oitocentas pessoas em Meriti, passando em 1920, para 2920. O rápido crescimento populacional provocou o fracionamento e loteamento das antigas propriedades rurais, naquele momento, improdutivas.
Apenas em 1924 instalou-se a primeira rede elétrica no município. Com a abertura da Rodovia Rio-Petrópolis (hoje rodovia Washington Luís) em 1928, Meriti voltou a prosperar. Inúmeras empresas compraram terrenos e se instalaram na região devido à proximidade com o Rio de Janeiro.
O processo de emancipação da cidade esteve relacionado à formação de um grupo que organizou a "União Popular Caxiense" (UPC): jornalistas, médicos e políticos locais. Em 1940, foi criada a comissão pró-emancipação: Sylvio Goulart, Rufino Gomes, Amadeu Lanzeloti, Joaquim Linhares, José Basílio, Carlos Fraga e Antônio Moreira. A reação do governo foi imediata e os manifestantes foram presos.
Na década de 1940, o governo federal promoveu a limpeza de mais de seis mil quilômetros de rios e construiu mais de 200 pontes na Baixada Fluminense.
O grande crescimento pelo qual passava Meriti levou o deputado federal Manuel Reis a propor a criação do distrito de Caxias. Em 14 de março de 1931, através do ato do interventor Plínio de Castro Casado, foi criado, pelo Decreto Estadual Nº 2.559, o distrito de Caxias, com sede na antiga Estação de Meriti, pertencente ao então município de Nova Iguaçu. Em 31 de dezembro de 1943, através do Decreto-Lei 1.055, elevou-se à categoria de município recebendo o nome de Duque de Caxias. Já a comarca de Duque de Caxias foi criada pelo Decreto-Lei nº 1.056, no mesmo dia, mês e ano.
Com a emancipação, o município recebeu grande incentivo em sua economia. Várias pessoas, oriundas principalmente da Região Nordeste do Brasil, chegavam ao Rio de Janeiro em busca de trabalho e estabeleciam residência em Duque de Caxias.
O Poder Executivo foi instalado oficialmente em 1º de janeiro de 1944, quando o interventor federal Ernani do Amaral Peixoto designou para responder pelo expediente da prefeitura o contabilista Homero Lara. Outras nove pessoas foram designadas posteriormente para o mesmo cargo.
O primeiro prefeito eleito foi Gastão Glicério de Gouveia Reis, que administrou a cidade de setembro de 1947 a dezembro de 1950. Depois dele vieram também, pelo voto direto, respectivamente, Braulino de Matos Reis, Francisco Correa, Adolpho David, Joaquim Tenório Cavalcante e Moacir Rodrigues do Carmo.
As eleições foram interrompidas com a decretação de Duque de Caxias como Área de Segurança Nacional pelo regime militar em 1971, tendo tomado posse o presidente da Câmara Francisco Estácio da Silva. A partir daí, por vezes contra a vontade das lideranças políticas e populares da região, foram eleitos prefeitos pela chamada ditadura militar o general Carlos Marciano de Medeiros, os coronéis Renato Moreira da Fonseca, Américo Gomes de Barros Filho e o ex-deputado Hydekel de Freitas Lima.
O município conquistou, depois de muita movimentação de lideranças políticas, empresariais, sindicais e comunitárias, a sua autonomia em 1985, tendo sido eleitos daquele ano em diante Juberlan de Oliveira, Hydekel de Freitas Lima (em 1990 deixou o cargo para assumir uma cadeira no Senado Federal), José Carlos Lacerda (vice-prefeito de Hydekel, tomou posse após sua renúncia), Moacyr Rodrigues do Carmo, José Camilo Zito dos Santos Filho e Washington Reis de Oliveira, sendo que o penúltimo retornou à prefeitura em 2009.
Geografia
O município limita-se ao norte com Petrópolis e Miguel Pereira; ao leste, com a baía da Guanabara e Magé; ao sul, com a cidade do Rio de Janeiro, e, a oeste, com São João de Meriti, Belford Roxo e Nova Iguaçu. Caxias possui clima quente, porém, os 3º e 4º distritos (Imbariê e Xerém) têm temperatura amena em virtude da área verde e da proximidade da Serra dos Órgãos.
O rio Meriti separa o município de Duque de Caxias da cidade do Rio de Janeiro e o Rio Iguaçu delimita Duque de Caxias de Nova Iguaçu. Já o Rio Sarapuí faz a divisão entre o 1º e o 2º distrito e o Rio Saracuruna separa o 2º do 3º distrito.
São Gonçalo (Rio de Janeiro)
São Gonçalo é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Localiza-se a 22º49'37" de latitude sul e 43º03'14" de longitude oeste, a uma altitude de 19 metros. Sua população em 2010 era de 999 901[3], sendo a segunda cidade mais populosa do estado, depois da capital. Integra a Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
HistóriaEm 6 de abril de 1579, o nobre Gonçalo Gonçalves recebia do Governador da Capitania do Rio de Janeiro a sesmaria localizada às margens do rio Imboaçu, e teria o dever de construir uma capela e um povoado no período de três anos. Ele construiu uma capela com o santo de sua devoção - São Gonçalo D'Amarante. Contudo, esta data é imprecisa, sendo alvo de debates entre historiadores da cidade.
Presume-se que o local tenha sido onde hoje está a Igreja Matriz de São Gonçalo, no bairro Zé Garoto. A praça Stephanea de Carvalho (popularmente conhecida como Praça do Zé garoto) seria o Marco-Zero da cidade, pois a vila de São Gonçalo existia onde agora está o bairro homônimo.
Nos seus inícios, no século XVI, a região onde está São Gonçalo era habitada pelos índios Tamoios, na região de Itaoca. Seu desmembramento, iniciado no final do século XVI, foi efetuado pelos jesuítas que, no começo do século XVII, instalaram uma fazenda na área conhecida como Colubandê, às margens da atual rodovia RJ-104. A sede da fazenda foi preservada e hoje é sede do batalhão de polícia florestal da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
Em 1646, foi alçada à categoria de paróquia, já que, segundo registros da época, a localidade-sede ocupava uma área de 52 km², com aproximadamente seis mil habitantes, sendo transformada em freguesia. Visando a facilidade de comunicação, a sede da sesmaria foi posteriormente transferida para as margens do Rio Imboaçu, onde foi construída uma segunda capela, monumento atualmente restaurado. O conjunto de marcos históricos remanescentes do século XVII inclui a fazenda Nossa Senhora da Boa Esperança, em Ipiíba, e a propriedade do capitão Miguel Frias de Vasconcelos, no Engenho Pequeno. A capela de São João, Porto do Gradim, e a Fazenda da Luz, em Itaoca, são lembranças de um passado colonial em São Gonçalo.
Em 1860, 30 engenhos já estavam exportando através dos portos de Guaxindiba, Boaçu, Porto Velho, e Pontal de São Gonçalo. Dessa época, as fazendas do Engenho Novo e Jacaré (1800), ambas de propriedade do Barão de São Gonçalo, o Cemitério de Pachecos (1842) e a propriedade do Conde de Baurepaire Rohan, na Covanca (1820), são os elementos mais importantes. São Gonçalo contava até o século XX com cerca de 12 portos que exportavam produtos do Estado para a Corte.
Em 22 de setembro de 1890, o Distrito de São Gonçalo é emancipado politicamente e desmembrado de Niterói, através do decreto estadual nº 124. Em 1892, o decreto nº 1, de 8 de maio, suprime o município de São Gonçalo, reincorporando-o a Niterói pelo breve período de sete meses, sendo restaurado pelo decreto nº 34, de 7 de dezembro do mesmo ano. Em 1922, o decreto 1797 concede-lhe novamente foros de cidade, revogada em 1923, fazendo a cidade baixar à categoria de vila. Finalmente, em 1929, a Lei nº 2335, de 27 de dezembro, concede a categoria de cidade a todos as sedes do município.
A partir, então, do ano de 1929, o Município de São Gonçalo inicia, de forma mais tranquila, sua trajetória rumo ao progresso e ao sucesso.
Em 1943, ocorre nova divisão territorial no estado do Rio de Janeiro e desta vez, São Gonçalo perde o Distrito de Itaipu para o município de Niterói, restando-lhe apenas cinco distritos, quais sejam: São Gonçalo (sede), Ipiíba(fr,sv), Monjolo, Neves e Sete Pontes que permanecem até os dias atuais.
Neste mesmo período, nas décadas de 1940 e 1950, inicia-se a instalação, em grande escala, de grandes fábricas e indústrias em São Gonçalo. Seu parque industrial era o mais importante do Estado, o que lhe valeu o apelido de "Manchester Fluminense", pois não havia nenhum desempregado na cidade.
Geografia
O clima do Município de São Gonçalo é do tipo tropical atlântico, com chuvas de verão e inverno relativamente seco. As temperaturas variam relativamente ao longo do ano, podendo ter máximas de até 40°C no verão, ou mínimas próximas a 10°C durante o inverno. Geralmente, as temperaturas variam entre as máximas de 25°C a 35°C e as mínimas de 14°C a 24°C. Mas, no maior período do ano, ou seja, de maio a outubro a temperatura é mais amena, pois o clima é mais seco e menos quente.
Lista de municípios do Rio de Janeiro por população
Posição Município População
1 Rio de Janeiro 6 323 037
2 São Gonçalo 999 901
3 Duque de Caxias 855 046
4 Nova Iguaçu 795 212
5 Niterói 487 327
6 Belford Roxo 469 261
7 Campos dos Goytacazes 463 545
8 São João de Meriti 459 356
9 Petrópolis 296 044
10 Volta Redonda 257 996
11 Magé 228 150
12 Itaboraí 218 090
13 Macaé 206 748
14 Cabo Frio 186 222
15 Nova Friburgo 182 016
16 Barra Mansa 177 861
17 Angra dos Reis 169 270
18 Mesquita 168 403
19 Teresópolis 163 805
20 Nilópolis 157 483
21 Queimados 137 938
22 Maricá 127 519
23 Resende 119 801
24 Araruama 112 028
25 Itaguaí 109 163
26 Rio das Ostras 105 757
27 Itaperuna 95 876
28 Japeri 95 391
29 Barra do Piraí 94 855
30 São Pedro da Aldeia 88 013
31 Seropédica 78 183
32 Três Rios 77 503
33 Saquarema 74 221
34 Valença 71 894
35 Rio Bonito 55 586
36 Cachoeiras de Macacu 54 370
37 Guapimirim 51 487
38 Paracambi 47 074
39 São Francisco de Itabapoana 41 357
40 Paraíba do Sul 41 088
41 Santo Antônio de Pádua 40 569
42 Paraty 37 575
43 São Fidélis 37 553
44 Mangaratiba 36 311
45 Bom Jesus do Itabapoana 35 384
46 Casimiro de Abreu 35 373
47 Vassouras 34 439
48 São João da Barra 32 767
49 Tanguá 30 731
50 Itatiaia 28 852
51 Arraial do Cabo 27 770
52 Armação dos Búzios 27 538
53 Miracema 26 829
54 Paty do Alferes 26 381
55 Piraí 26 309
56 Bom Jardim 25 398
57 Miguel Pereira 24 647
58 Itaocara 22 902
59 Iguaba Grande 22 858
60 Pinheiral 22 724
61 Silva Jardim 21 360
62 Conceição de Macabu 21 200
63 Cordeiro 20 403
64 São José do Vale do Rio Preto 20 252
65 Quissamã 20 244
66 Cantagalo 19 826
67 Mendes 17 940
68 Porciúncula 17 771
69 Sapucaia 17 504
70 Carmo 17 439
71 Rio Claro 17 401
72 Porto Real 16 574
73 Natividade 15 077
74 Sumidouro 14 920
75 Cambuci 14 829
76 Italva 14 027
77 Carapebus 13 348
78 Engenheiro Paulo de Frontin 13 239
79 Quatis 12 831
80 Cardoso Moreira 12 540
81 Areal 11 421
82 Duas Barras 10 933
83 Santa Maria Madalena 10 321
84 Trajano de Moraes 10 281
85 Aperibé 10 215
86 Varre-Sai 9 503
87 São Sebastião do Alto 8 906
88 Rio das Flores 8 545
89 Comendador Levy Gasparian 8 183
90 Laje do Muriaé 7 491
91 São José de Ubá 7 003
92 Macuco 5 269
1 Rio de Janeiro 6 323 037
2 São Gonçalo 999 901
3 Duque de Caxias 855 046
4 Nova Iguaçu 795 212
5 Niterói 487 327
6 Belford Roxo 469 261
7 Campos dos Goytacazes 463 545
8 São João de Meriti 459 356
9 Petrópolis 296 044
10 Volta Redonda 257 996
11 Magé 228 150
12 Itaboraí 218 090
13 Macaé 206 748
14 Cabo Frio 186 222
15 Nova Friburgo 182 016
16 Barra Mansa 177 861
17 Angra dos Reis 169 270
18 Mesquita 168 403
19 Teresópolis 163 805
20 Nilópolis 157 483
21 Queimados 137 938
22 Maricá 127 519
23 Resende 119 801
24 Araruama 112 028
25 Itaguaí 109 163
26 Rio das Ostras 105 757
27 Itaperuna 95 876
28 Japeri 95 391
29 Barra do Piraí 94 855
30 São Pedro da Aldeia 88 013
31 Seropédica 78 183
32 Três Rios 77 503
33 Saquarema 74 221
34 Valença 71 894
35 Rio Bonito 55 586
36 Cachoeiras de Macacu 54 370
37 Guapimirim 51 487
38 Paracambi 47 074
39 São Francisco de Itabapoana 41 357
40 Paraíba do Sul 41 088
41 Santo Antônio de Pádua 40 569
42 Paraty 37 575
43 São Fidélis 37 553
44 Mangaratiba 36 311
45 Bom Jesus do Itabapoana 35 384
46 Casimiro de Abreu 35 373
47 Vassouras 34 439
48 São João da Barra 32 767
49 Tanguá 30 731
50 Itatiaia 28 852
51 Arraial do Cabo 27 770
52 Armação dos Búzios 27 538
53 Miracema 26 829
54 Paty do Alferes 26 381
55 Piraí 26 309
56 Bom Jardim 25 398
57 Miguel Pereira 24 647
58 Itaocara 22 902
59 Iguaba Grande 22 858
60 Pinheiral 22 724
61 Silva Jardim 21 360
62 Conceição de Macabu 21 200
63 Cordeiro 20 403
64 São José do Vale do Rio Preto 20 252
65 Quissamã 20 244
66 Cantagalo 19 826
67 Mendes 17 940
68 Porciúncula 17 771
69 Sapucaia 17 504
70 Carmo 17 439
71 Rio Claro 17 401
72 Porto Real 16 574
73 Natividade 15 077
74 Sumidouro 14 920
75 Cambuci 14 829
76 Italva 14 027
77 Carapebus 13 348
78 Engenheiro Paulo de Frontin 13 239
79 Quatis 12 831
80 Cardoso Moreira 12 540
81 Areal 11 421
82 Duas Barras 10 933
83 Santa Maria Madalena 10 321
84 Trajano de Moraes 10 281
85 Aperibé 10 215
86 Varre-Sai 9 503
87 São Sebastião do Alto 8 906
88 Rio das Flores 8 545
89 Comendador Levy Gasparian 8 183
90 Laje do Muriaé 7 491
91 São José de Ubá 7 003
92 Macuco 5 269
Rio de Janeiro, cidade maravilhosa?
O Rio de Janeiro é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Situa-se na porção leste da região Sudeste, tendo como limites os estados de Minas Gerais (norte e noroeste), Espírito Santo (nordeste) e São Paulo (sudoeste), como também o Oceano Atlântico (leste e sul). Ocupa uma área de 43.696,054 km², sendo pouco maior que a Dinamarca. Sua capital é a cidade do Rio de Janeiro. Os naturais do estado do Rio de Janeiro são chamados de fluminenses (do latim flumen, literalmente "rio"). Carioca é o gentílico da cidade do Rio de Janeiro.
Os municípios mais populosos são: Rio de Janeiro, São Gonçalo, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Belford Roxo, Niterói, São João de Meriti, Campos dos Goytacazes, Petrópolis, Volta Redonda, Magé, Itaboraí, Macaé, Mesquita, Cabo Frio, Nova Friburgo, Barra Mansa e Angra dos Reis.
Muitas cidades destacam-se devido à forte vocação turística como:Araruama, Angra dos Reis, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, São Pedro da Aldeia, Nova Friburgo, Penedo (distrito de Itatiaia), Paraty, Petrópolis, Rio das Ostras, Saquarema, Teresópolis, Sumidouro, entre outras.
O estado é formado por duas regiões morfologicamente distintas: a baixada e o planalto, que se estendem, como faixas paralelas, do litoral para o interior. Paraíba do Sul, Macaé, Guandu, Piraí, Muriaé e Carangola são os principais rios. O clima é tropical.
É representado na bandeira da Federação brasileira pela estrela Beta do Cruzeiro do Sul (β = Mimosa).
Policias?
O filme Tropa de Elite é uma obra que descreve fatos ocorridos na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro na década de 90, durante a visita que o Papa João Paulo ll realizou a Capital Carioca. Sua narrativa é intensa em sua descrição da realidade diária da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro – PMERJ, totalmente paltada em situações que, segundo o autor, baseiam-se em relatos de fatos reais, que lhe foram feitos por Policiais Militares. O personagem central da trama é um Capitão PM do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Tropa de Elite da Policia Militar carioca, considerada internacionalmente como a melhor força de Combate Urbano do Mundo. A narrativa é intensa e gira em torno do personagem central o Capitão Nascimento, que motivado pelo nascimento de seu filho resolve deixar as atividades do Batalhão, mas para isto é necessário que ele encontre um substituto que tenha os seus ideais de honra e profissionalismo. Contudo, em uma polícia permeada pela corrupção, esta busca acaba se transformando em uma missão quase impossível. Finalmente, ele encontra dois jovens Aspirantes a Oficial, que se enquadram nas características necessárias em um Policial Militar do BOPE da PM do Rio de Janeiro, estes Aspirantes, por força do destino, acabam sendo conduzidos ao Curso de Operações Especiais que é coordenado pelo Capitão Nascimento. O filme além de fazer uma crítica a corrupção da polícia carioca, também mostra a hipocrisia da classe média, representa por estudantes universitários, que criticam a violência policial, mas, no enredo do filme - que não está longe da realidade da sociedade carioca – estes mesmos estudantes, realizam o consumo e o tráfico de drogas nas festas estudantis e na própria universidade, e assim favorecendo a violência urbana carioca. Tropa de Elite é uma obra de ficção que expõem as entranhas de uma corporação policial que existe no Brasil a duzentos anos (Criada em 1808 por D. João VI). A PMERJ tem em seus quadros muitos policiais honestos e valorosos, contudo, os maus policiais existem, como em qualquer organização policial no mundo, e estes policiais corruptos é que são denunciados no filme.
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