domingo, 17 de outubro de 2010
Comer, Rezar, Amar. (O filme)
terça-feira, 7 de setembro de 2010
A Grande Borboleta ( Marcos Antônio)
Se esquivanco
Entre os pingos de chuva
E enxerga ao longe
Pequenas formigas
Cobertas com um tapete verde
Que parece cinzas no ar.
Sozinha
A grande borboleta voa
Cansa
Mas não tem vontade de parar
Sabe se esquivar
Das bombas, das línguas
Do fogo, das mãos humanas
Conhece bem
Essa terra de gigantes
Onde são pequenas as belezas
Onde tudo é pequeno
Menos, a grande borboletas....
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
"DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM": UMA ROSA COM OUTRO NOME
terça-feira, 8 de junho de 2010
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Projeto Saúde e Prevenção - Tema: gravidez na adolescência
Em forma de diário, em tom coloquial próprio dos jovens, Valéria relata com bom humor e descontração as suas vivências com os amigos, os namoros, o despertar da sexualidade, a angústia diante dos exames e muitas outras coisas que atormentam qualquer adolescente.
O livro é o testemunho vivaz de uma adolescente com sólida formação educacional e familiar que por um desses descuidos cuja razão jamais se alcançará completamente, mantém uma relação sexual sem a utilização do preservativo.
Na obra, ela mostra como, de repente, por causa de quatro letrinhas, sua vida passou por uma reavaliação radical. Ela expõe, sem meias palavras, como a doença mexeu com sua cabeça e com seus sentimentos.
Depois daquela viagem é um livro triste e alegre, tocante e verdadeiro, um testemunho da coragem e da determinação de levar adiante a vida, apesar da AIDS.
9 – Montagem de um mural para divulgação do blog. Dessa forma, outros adolescentes terão acesso às informações sobre a temática abordada neste projeto.
Desencarne Sérgio Biagi Gregório
terça-feira, 4 de maio de 2010
sexta-feira, 30 de abril de 2010
O Trem da Vida

É o escritor maravilhoso adorei "O trem da vida" acho que a maioria das pessoas já leram mesmo assim tenho que deixar registrado aqui este belo texto. É uma leitura extremamente interessante,quando bem interpretada.
Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem,cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes,surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros.
Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que julgamos, estarão sempre nessa viagem conosco :nossos pais. Infelizmente, isso não é verdade;em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho,amizade e companhia insubstituível... mas isso não impede que, durante a viagem, pessoas interessantes e que virão a ser super especiais para nós, embarquem.Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos.
Muitas pessoas tomam esse trem apenas a passeio.Outros encontrarão nessa viagem somente tristezas.Ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa.Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por ele de uma forma que, quando desocupam seu acento, ninguém nem sequer percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros que nos são tão caros, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos; portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro, que durante o trajeto, atravessemos com grande dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles... só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado, pois já terá alguém ocupando aquele lugar.
Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas... porém, jamais, retornos. Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor, lembrando, sempre, que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá.
O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado.
Eu fico pensando se quando descer desse trem sentirei saudades ... acredito que sim. Me separar de alguns amigos que fiz nele será, no mínimo dolorido. Deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos, com certeza será muito triste,mas me agarro na esperança que, em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram... e o que vai me deixar feliz, será pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
Amigos, façamos com que a nossa estada, nesse trem, seja tranqüila, que tenha valido a pena e que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.
Homenagem À Um Irmão Evangélico
Um amigo muito querido que sempre, sempre está comigo
Nas horas felizes, ele está presente
Nas horas mais difíceis, principalmente.
Na verdade ele é mais que um amigo
É o meu irmão mais velho e muito querido
É com ele que me abro e revelo todos meus segredos
É por ele que chamo durante os pesadelos.
Estou sempre com ele, pois com ele quero aprender
dele não escondo nada, mesmo que o entristeça
Ao seu lado sou criança
E por mais que eu erre, me perdoa, e nunca perde a esperança.
E de cuidar de mim, nunca se cansa
Sei que ao seu lado sou pequeno e nele está minha fé
Sou seu irmão caçula, sempre criança, e nunca largo o seu pé
E como criança, às vezes o deixo falando sozinho.
Mas não é por desobediência ou má-criação
É o cansaço que me pega, o sono que chega
Sem nenhuma compaixão
E quando acordo, vou logo lhe falar
E pedir o seu perdão.
Ele é o meu super herói e é nele que me inspiro
E procuro em minha fraqueza e na minha fragilidade
Juntar minhas forças e humildemente segui-lo
E quando lhe perguntam: quem és?
Ele costuma dizer: sou o caminho, a verdade e a vida
E sou o que te tira das trevas para a luz
E se você ainda não sabe quem é o meu amigo e irmão...
É o meu Senhor Jesus!
terça-feira, 27 de abril de 2010
Dificuldades de Aprendizagem
É importante que todos os envolvidos no processo educativo estejam atentos a essas dificuldades, observando se são momentâneas ou se persistem há algum tempo.
As dificuldades podem advir de fatores orgânicos ou mesmo emocionais e é importante que sejam descobertas a fim de auxiliar o desenvolvimento do processo educativo, percebendo se estão associadas à preguiça, cansaço, sono, tristeza, agitação, desordem, dentre outros, considerados fatores que também desmotivam o aprendizado.
A dificuldade mais conhecida e que vem tendo grande repercussão na atualidade é a dislexia, porém, é necessário estarmos atentos a outros sérios problemas: disgrafia, discalculia, dislalia, disortografia e o TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade).
Dislexia: é a dificuldade que aparece na leitura, impedindo o aluno de ser fluente, pois faz trocas ou omissões de letras, inverte sílabas, apresenta leitura lenta, dá pulos de linhas ao ler um texto, etc. Estudiosos afirmam que sua causa vem de fatores genéticos, mas nada foi comprovado pela medicina.
- Disgrafia: normalmente vem associada à dislexia, porque se o aluno faz trocas e inversões de letras conseqüentemente encontra dificuldade na escrita. Além disso, está associada a letras mal traçadas e ilegíveis, letras muito próximas e desorganização ao produzir um texto.
- Discalculia: é a dificuldade para cálculos e números, de um modo geral os portadores não identificam os sinais das quatro operações e não sabem usá-los, não entendem enunciados de problemas, não conseguem quantificar ou fazer comparações, não entendem seqüências lógicas e outros. Esse problema é um dos mais sérios, porém ainda pouco conhecido.
- Dislalia: é a dificuldade na emissão da fala, apresenta pronúncia inadequada das palavras, com trocas de fonemas e sons errados, tornando-as confusas. Manifesta-se mais em pessoas com problemas no palato, flacidez na língua ou lábio leporino.
- Disortografia: é a dificuldade na linguagem escrita e também pode aparecer como conseqüência da dislexia. Suas principais características são: troca de grafemas, desmotivação para escrever, aglutinação ou separação indevida das palavras, falta de percepção e compreensão dos sinais de pontuação e acentuação.
- TDAH: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um problema de ordem neurológica, que trás consigo sinais evidentes de inquietude, desatenção, falta de concentração e impulsividade. Hoje em dia é muito comum vermos crianças e adolescentes sendo rotulados como DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção), porque apresentam alguma agitação, nervosismo e inquietação, fatores que podem advir de causas emocionais. É importante que esse diagnóstico seja feito por um médico e outros profissionais capacitados.
Professores podem ser os mais importantes no processo de identificação e descoberta desses problemas, porém não possuem formação específica para fazer tais diagnósticos, que devem ser feitos por médicos, psicólogos e psicopedagogos. O papel do professor se restringe em observar o aluno e auxiliar o seu processo de aprendizagem, tornando as aulas mais motivadas e dinâmicas, não rotulando o aluno, mas dando-lhe a oportunidade de descobrir suas potencialidades.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Desafios do professor na atualidade
O mais importante no educador
O importante, como educadores, é acreditarmos no potencial de aprendizagem pessoal, na capacidade de evoluir, de integrar sempre novas experiências e dimensões do cotidiano, ao mesmo tempo que compreendemos e aceitamos nossos limites, nosso jeito de ser, nossa história pessoal.
Ao educar, tornamos visíveis nossos valores, atitudes, idéias, emoções. O delicado equilíbrio e síntese que fazemos no dia a dia transparece nas diversas situações pedagógicas em que nos envolvemos. Os alunos e colegas percebem como somos, como reagimos diante das diferenças de opiniões, dos conflitos de valores. O que expressamos em cada momento como pessoas é tão importante quanto o conteúdo explícito das nossas aulas. A postura diante do mundo e dos outros é importante como facilitadora ou complicadora dos relacionamentos que se estabelecem com os que querem aprender conosco. Se gostamos de aprender, facilitamos o desejo de que os outros aprendam. Se mostramos uma visão confiante e equilibrada da vida, facilitamos nos outros a forma de lidar com seus problemas, mostramos que é possível avançar no meio das dificuldades. Alguns educadores confundem visão crítica com pessimismo estrutural; eles só transmitem aos alunos visões negativistas e desanimadoras da realidade. Esse substrato pessimista interfere profundamente na visão dos alunos.
Da mesma forma, educadores com credibilidade e uma visão construtiva da vida contribuem muito para que os alunos se sintam motivados a continuar, a querer aprender, a aceitar-se melhor.
O educador é um ser complexo e limitado, mas sua postura pode contribuir para reforçar que vale a pena aprender, que a vida tem mais aspectos positivos que negativos, que o ser humano está evoluindo, que pode realizar-se cada vez mais. Pode ser luz no meio de visões derrotistas, negativistas, muito enraizadas em sociedades dependentes como a nossa.
Vejo hoje o educador como um orientador, um sinalizador de possibilidades onde ele também está envolvido, onde ele se coloca como um dos exemplos das contradições e da capacidade de superação que todos possuem.
O educador é um testemunho vivo de que podemos evoluir sempre, ano após ano, tornando-nos mais humanos, mostrando que vale a pena viver.
Numa sociedade em mudança acelerada, além da competência intelectual, do saber específico, é importante termos muitas pessoas que nos sinalizem com formas concretas de compreensão do mundo, de aprendizagem experimentada de novos caminhos, de testemunhos vivos –embora imperfeitos- das nossas imensas possibilidades de crescimento em todos os campos.
Cada vez mais precisamos de educadores-luz, sinalizadores de caminhos, testemunhos vivos de formas concretas de realização humana, de integração progressiva, seres imperfeitos que vão evoluindo, humanizando-se, tornando-se mais simples e profundos ao mesmo tempo.
Trabalho de psicologia

Senso moral e consciência moral
Muitas vezes, tomamos conhecimento de movimentos nacionais e internacionais de luta contra a fome. Ficamos sabendo que, em outros países e no nosso, milhares de pessoas, sobretudo crianças e velhos, morrem de penúria e inanição. Sentimos piedade. Sentimos indignação diante de tamanha injustiça (especialmente quando vemos o desperdício dos que não têm fome e vivem na abundância). Sentimos responsabilidade. Movidos pela solidariedade, participamos de campanhas contra a fome. Nossos sentimentos e nossas ações exprimem nosso senso moral.
Quantas vezes, levados por algum impulso incontrolável ou por alguma emoção forte (medo, orgulho, ambição, vaidade, covardia), fazemos alguma coisa de que, depois, sentimos vergonha, remorso, culpa. Gostaríamos de voltar atrás no tempo e agir de modo diferente. Esses sentimentos também exprimem nosso senso moral.
Em muitas ocasiões, ficamos contentes e emocionados diante de uma pessoa cujas palavras e ações manifestam honestidade, honradez, espírito de justiça, altruísmo, mesmo quando tudo isso lhe custa sacrifícios. Sentimos que há grandeza e dignidade nessa pessoa. Temos admiração por ela e desejamos imitá-la. Tais sentimentos e admiração também exprimem nosso senso moral.
Não raras vezes somos tomados pelo horror diante da violência: chacinas de seres humanos e animais, linchamentos, assassinatos brutais, estupros, genocídio, torturas e suplícios. Com freqüência, ficamos indignados ao saber que um inocente foi injustamente acusado e condenado, enquanto o verdadeiro culpado permanece impune. Sentimos cólera diante do cinismo dos mentirosos, dos que usam outras pessoas como instrumento para seus interesses e para conseguir vantagens às custas da boa-fé de outros. Todos esses sentimentos manifestam nosso senso moral.
Vivemos certas situações, ou sabemos que foram vividas por outros, como situações de extrema aflição e angústia. Assim, por exemplo, uma pessoa querida, com uma doença terminal, está viva apenas porque seu corpo está ligado a máquinas que a conservam. Suas dores são intoleráveis. Inconsciente, geme no sofrimento. Não seria melhor que descansasse em paz? Não seria preferível deixá-la morrer? Podemos desligar os aparelhos? Ou não temos o direito de fazê-lo? Que fazer? Qual a ação correta?
Uma jovem descobre que está grávida. Sente que seu corpo e seu espírito ainda não estão preparados para a gravidez. Sabe que seu parceiro, mesmo que deseje apoiá-la, é tão jovem e despreparado quanto ela e que ambos não terão como se responsabilizar plenamente pela gestação, pelo parto e pela criação de um filho. Ambos estão desorientados. Não sabem se poderão contar com o auxílio de suas famílias (se as tiverem).
Se ela for apenas estudante, terá que deixar a escola para trabalhar, a fim de pagar o parto e arcar com as despesas da criança. Sua vida e seu futuro mudarão para sempre. Se trabalha, sabe que perderá o emprego, porque vive numa sociedade onde os patrões discriminam as mulheres grávidas, sobretudo as solteiras. Receia não contar com os amigos. Ao mesmo tempo, porém, deseja a criança, sonha com ela, mas teme dar-lhe uma vida de miséria e ser injusta com quem não pediu para nascer. Pode fazer um aborto? Deve fazê-lo?
Um pai de família desempregado, com vários filhos pequenos e a esposa doente, recebe uma oferta de emprego, mas que exige que seja desonesto e cometa irregularidades que beneficiem seu patrão. Sabe que o trabalho lhe permitirá sustentar os filhos e pagar o tratamento da esposa. Pode aceitar o emprego, mesmo sabendo o que será exigido dele? Ou deve recusá-lo e ver os filhos com fome e a mulher morrendo?
Um rapaz namora, há tempos, uma moça de quem gosta muito e é por ela correspondido. Conhece uma outra. Apaixona-se perdidamente e é correspondido. Ama duas mulheres e ambas o amam. Pode ter dois amores simultâneos, ou estará traindo a ambos e a si mesmo? Deve magoar uma delas e a si mesmo, rompendo com uma para ficar com a outra? O amor exige uma única pessoa amada ou pode ser múltiplo? Que sentirão as duas mulheres, se ele lhes contar o que se passa? Ou deverá mentir para ambas? Que fazer? Se, enquanto está atormentado pela decisão, um conhecido o vê ora com uma das mulheres, ora com a outra e, conhecendo uma delas, deve contar a ela o que viu? Em nome da amizade, deve falar ou calar?
Uma mulher vê um roubo. Vê uma criança maltrapilha e esfomeada roubar frutas e pães numa mercearia. Sabe que o dono da mercearia está passando por muitas dificuldades e que o roubo fará diferença para ele. Mas também vê a miséria e a fome da criança. Deve denunciá-la, julgando que com isso a criança não se tornará um adulto ladrão e o proprietário da mercearia não terá prejuízo? Ou deverá silenciar, pois a criança corre o risco de receber punição excessiva, ser levada para a polícia, ser jogada novamente às ruas e, agora, revoltada, passar do furto ao homicídio? Que fazer?
Situações como essas – mais dramáticas ou menos dramáticas – surgem sempre em nossas vidas. Nossas dúvidas quanto à decisão a tomar não manifestam apenas nosso senso moral, mas também põem à prova nossa consciência moral, pois exigem que decidamos o que fazer, que justifiquemos para nós mesmos e para os outros as razões de nossas decisões e que assumamos todas as conseqüências delas, porque somos responsáveis por nossas opções.
Todos os exemplos mencionados indicam que o senso moral e a consciência moral referem-se a valores (justiça, honradez, espírito de sacrifício, integridade, generosidade), a sentimentos provocados pelos valores (admiração, vergonha, culpa, remorso, contentamento, cólera, amor, dúvida, medo) e a decisões que conduzem a ações com conseqüências para nós e para os outros. Embora os conteúdos dos valores variem, podemos notar que estão referidos a um valor mais profundo, mesmo que apenas subentendido: o bom ou o bem. Os sentimentos e as ações, nascidos de uma opção entre o bom e o mau ou entre o bem e o mal, também estão referidos a algo mais profundo e subentendido: nosso desejo de afastar a dor e o sofrimento e de alcançar a felicidade, seja por ficarmos contentes conosco mesmos, seja por recebermos a aprovação dos outros.
O senso e a consciência moral dizem respeito a valores, sentimentos, intenções, decisões e ações referidos ao bem e ao mal e ao desejo de felicidade. Dizem respeito às relações que mantemos com os outros e, portanto, nascem e existem como parte de nossa vida intersubjetiva.
PESQUISA RETIRADA DA UOL EDUCAÇÃO.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Escritores da liberdade
terça-feira, 20 de abril de 2010
Tecnologia
Há muitas formas de compreender a tecnologia. Neste artigo a tecnologia é concebida, de maneira ampla, como qualquer artefato, método ou técnica criado pelo homem para tornar seu trabalho mais leve, sua locomoção e sua comunicação mais fáceis, ou simplesmente sua vida mais agradável e divertida.
A tecnologia, neste sentido, não é algo novo – na verdade, é quase tão velha quanto o próprio homem, visto como homo creator.
Nem todas as tecnologias inventadas pelo homem são relevantes para a educação. Algumas apenas estendem sua força física, seus músculos. Outras apenas lhe permitem mover-se pelo espaço mais rapidamente e/ou com menor esforço. Nenhuma dessas tecnologias é altamente relevante para a educação. As tecnologias que amplificam os poderes sensoriais do homem, contudo, sem dúvida o são. O mesmo é verdade das tecnologias que estendem a sua capacidade de se comunicar com outras pessoas. Mas, acima de tudo, isto é verdade das tecnologias, disponíveis hoje, que aumentam os seus poderes intelectuais: sua capacidade de adquirir, organizar, armazenar, analisar, relacionar, integrar, aplicar e transmitir informação.
As tecnologias que grandemente amplificam os poderes sensoriais do homem (como o telescópio, o microscópio, e todos os outros instrumentos que amplificam os órgãos dos sentidos humanos) são relativamente recentes e foram eles que, em grande medida, tornaram possível a ciência moderna, experimental.
As tecnologias que estendem a capacidade de comunicação do homem, contudo, existem há muitos séculos. As mais importantes, antes do século dezenove, são a fala tipicamente humana (conceitual), a escrita alfabética, e a imprensa (especialmente o livro impresso). Os dois últimos séculos viram o aparecimento de várias novas tecnologias de comunicação: o correio moderno, o telégrafo, o telefone, a fotografia, o cinema, o rádio, a televisão e o vídeo.
As tecnologias que aumentam os poderes intelectuais do homem, e que estão centradas no computador digital, são mais recentes, tendo sido desenvolvidas em grande parte depois de 1940. O computador vem gradativamente absorvendo as tecnologias de comunicação, à medida que estas se digitalizam.
Várias expressões são normalmente empregadas para se referir ao uso da tecnologia, no sentido visto, na educação. A expressão mais neutra, “Tecnologia na Educação”, parece preferível, visto que nos permite fazer referência à categoria geral que inclui o uso de toda e qualquer forma de tecnologia relevante à educação (“hard” ou “soft”, incluindo a fala humana, a escrita, a imprensa, currículos e programas, giz e quadro-negro, e, mais recentemente, a fotografia, o cinema, o rádio, a televisão, o vídeo e, naturalmente, computadores e a Internet).
Não há porque negar, entretanto, que, hoje em dia, quando a expressão “Tecnologia na Educação” é empregada, dificilmente se pensa em giz e quadro-negro ou mesmo de livros e revistas, muito menos em entidades abstratas como currículos e programas. Normalmente, quando se usa a expressão, a atenção se concentra no computador, que se tornou o ponto de convergência de todas as tecnologias mais recentes (e de algumas antigas). E especialmente depois do enorme sucesso comercial da Internet, computadores raramente são vistos como máquinas isoladas, sendo sempre imaginados em rede – a rede, na realidade, se tornando o computador.
Faz sentido lembrar aos educadores o fato de que a fala humana, a escrita, e, conseqüentemente, aulas, livros e revistas, para não mencionar currículos e programas, são tecnologia, e que, portanto, educadores vêm usando tecnologia na educação há muito tempo. É apenas a sua familiaridade com essas tecnologias que as torna transparentes (i.e., invisíveis) a eles.
“Tecnologia na Educação” é uma expressão preferível a “Tecnologia Educacional”, pois esta parece sugerir que há algo intrinsecamente educacional nas tecnologias envolvidas, o que não parece ser o caso. A expressão “Tecnologia na Educação” deixa aberta a possibilidade de que tecnologias que tenham sido inventadas para finalidades totalmente alheias à educação, como é o caso do computador, possam, eventualmente, ficar tão ligadas a ela que se torna difícil imaginar como a educação era possível sem elas. A fala humana (conceitual), a escrita, e, mais recentemente, o livro impresso, também foram inventados, provavelmente, com propósitos menos nobres do que a educação em vista. Hoje, porém, a educação é quase inconcebível sem essas tecnologias. Segundo tudo indica, em poucos anos o computador em rede estará, com toda certeza, na mesma categoria.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Pojeto para Sala de Leitura
Acreditamos que, ao contar histórias estamos estimulando a criança à leitura como algo indispensável e natural em sua vida. A história infantil é alimento da imaginação, desperta o pensamento e amplia na criança sua compreensão de mundo, auxiliando-a na resolução de conflitos internos, já que ela incorpora o texto literário como arte da própria vida.
II- JUSTIFICATIVA:
A democratização dos saberes e a aquisão da leitura e escrita são fundamentais às classes populares na luta por melhores condições de vida e na busca pela sua identidade cultural e valorização pessoal.
III- OBJETIVOS:
*Democratizar o acesso ao livro;
*Realizar atividades de incentivo a leitura;
3.1-OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
*Despertar o interesse pelas várias formas de leitura, tanto aquela necessária à inserção no mundo do trabalho quanto àquela realizada por prazer;
*Realizar discussões e debates de temas referentes ao projeto político pedagógico da base sempre articulando essa atividade à pesquisa em livros e leituras.
METODOLOGIA
*Leitura e contação de histórias;
*Atividades pedagógicas dirigidas;
*Roda de conversa;
*Passeios educativos;
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Educação (Salas de Informática)

Começou na segunda quinzena do mês de março e espero que termine só no mês de maio,está sendo realizado na Escola Municipal Tancredo de Almeida Neves Bayeux- PB. A Formação de Professores do Muncícipio de Bayeux - Pb. São cerca de 20 professores multiplicadores o nosso orientador Everaldo Santana esta bem impolgado.
O ProInfo é um programa da Secretaria de Educação a Distância - SEED/MEC criado em 1997 em parceria com as Secretarias de Educação Estaduais e Municipais, para promover o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação –TIC na rede pública de ensino fundamental e médio.
O Proinfo visa a capacitação de professores da rede pública de ensino em novas tecnologias, para que possam utilizar essas ferramentas na melhoria da qualidade da didática de ensino em sala de aula. O curso é necessários para que as novas tecnologias aplicadas em sala de aula sejam aproveitadas ao máximo pelos alunos. O coordenador do Proinfo, Everaldo Santana, destacou a importância do curso. “Alguns professores ainda encontram dificuldades ao lidar com as novas tecnologias. Prepara-los para os desafios impostos pela nova educação é o objetivo do programa”.
Atualmente, vive-se numa era onde à cada dia, as mudanças tecnológicas têm surgido com inúmeras especializações e infinitas informações. E essas mudanças mundiais influenciam também na educação.
Aos poucos, a informática tem-se adentrado na vida das pessoas e o computador, como afirma HAYDT (2001:268) “...já faz parte de nossa vida cotidiana...” E pode ser utilizado para inúmeras finalidades, principalmente, no contexto escolar.
Com a redução dos curtos dos microcomputadores na década de 70, as escolas puderam ter acesso à informática. (HAYDT, 2001)
Existem justificativas para a introdução do computador no âmbito educacional que são determinadas pelo grau de utilização dessa tecnologia entre os professores. Atualmente, o uso da informática nas escolas tem sido muito discutida por estudiosos da educação.
Quando se tem um acompanhamento mais individualizado, é possível acompanhar o desenvolvimento do aluno ao longo do processo educativo. É importante buscar resultados mais satisfatórios do que os que comumente tem-se encontrado nas atividades comuns e rotineiras das salas de aula.
A escola precisa garantir uma nova transformação do ensino dos dias atuais, para que se possa garantir uma pré-seleção dos programas e materiais necessários para a construção do saber.
Hoje em dia, é possível a criança construir seu saber de forma interativa juntos aos computadores e para que isso ocorra, é necessário a construção de programas que sejam interdisciplinares. Está faltando maiores investimentos no sistema de ensino para que a criança possa ser estimulada a produzir textos utilizando o computador.
O uso da informática deve ser visto como um recurso adicional, pois, segundo OLIVEIRA (1997:127) “...este recurso pode ser um instrumento complementar ao trabalho do professor em sala de aula.” Porém, muitos educadores desconhecem as inúmeras formas de se utilizar o computador nas suas aulas, como afirma OLIVEIRA (1997):
...falta de definição do que é informática educativa faz com que haja uma compreensão equivocada... (p.144)
A informática educativa não pode ser compreendida de um dia para o outro, deixando claro, a importância da capacitação de professores para atender a inserção da mesma na educação. Por falta de informações adequadas, tem-se tido uma visão equivocada do papel da informática educativa.
O professor precisa estar aberto às mudanças para que as atividades sejam aproveitadas em todas as disciplinas da grade curricular.
Pensa-se que a “Informática na Educação” é um excelente tema para monografia, pois, proporcionará uma discussão de como a mesma tem sido vista no campo educacional e quais são os fundamentos necessários para uma boa utilização do computador em sala de aula favorecendo assim, a construção do saber de forma interativa e de acordo com os padrões de mudanças tecnológicos exigidos e vividos pela atual sociedade.
O computador pode ser utilizado como recurso de aprendizagem no desenvolvimento de atividades na sala de aula, lembrando que o mesmo não substitui a presença do educador.
...o uso de computadores no processo pedagógico já é realidade e uma conquista da escola...
Segundo LOPES (2002:134) “A informática deve ser utilizada como um recurso a mais e integrada a outros.” Não pretende-se aqui, articular que o computador deve ser o único recurso a ser utilizado pelo professor, porém, busca-se enfatizar a importância do educador estar utilizando-o de forma dinâmica e eficaz.
Baseado em LOPES (2002) é possível que atividades que contenham conhecimentos básicos do computador favoreçam o desenvolvimento das áreas motora, cognitiva e afetiva desde que sejam articuladas.
É muito importante que a criança domine o aprendizado da computação, pois, em breve, a informática dominará todos os segmentos do mercado mundial, e logo, a escola também será influenciada pela evolução tecnológica. Portanto, os Projetos Políticos Pedagógicos deverão ser reformulados com base na tecnologia mundial, como afirma BRASIL (1998):
É importante frisar que o uso do computador na escola só é eficaz quando norteado por (...) projeto pedagógico...(p. 80)
Conclui-se que é de extrema relevância enfatizar que os educadores devem estar se preparando e preparando seus alunos para que possam conhecer e enfrentar as novas exigências dessa tecnologia que tanto avança no mundo em geral. .
"A educação é aquilo que sobrevive depois que tudo o que aprendemos foi esquecido." (Burruhs Frederic Skinner)
"Educar a inteligência é dilatar o horizonte dos seus desejos e das suas necessidades." (James Russell Lowell)